Como caboclo se manifesta?

Perguntado por: lfreitas . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Caboclo, dentro da umbanda, corresponde a um espírito desencarnado de um índio, que se manifesta através de uma pessoa capaz de senti-lo, o chamado "médium".

Foi quando Zélio acabaria incorporando uma entidade, o chamado "Caboclo das Sete Encruzilhadas", em defesa dos pretos-velhos e dos caboclos.

Preferem dar lições, caminhos e conforto baseados em sua sabedoria da alma humana. Por seu caráter comprometido com o trabalho espiritual e pela força de sua energia, o caboclo geralmente se torna o guia-chefe do médium na Umbanda.

Médiuns todos são, embora alguns em grau mais suave. Mas ninguém pode se "candidatar" a médium de terreiro em algum momento da vida. Estas pessoas são escolhidas como instrumentos de trabalho antes de seu nascimento, sua encarnação nesta terra.

2) Oração ao Caboclo Folha Verde
Desviais de mim os olhos dos meus inimigos e todas as maldades vindas deles, dos encarnados ou desencarnados. Confiante em vossa benção e sempre prestimosa proteção, eu vos agradeço e peço sempre. Valei-me, Senhor Folha Verde. Oke Caboclo, na graça de Deus.

Seu vocabulário é quase o mesmo da língua de santo (repertório que mescla iorubá, línguas bantas, assim como outras línguas africanas, e o português), com a especificidade de alguns termos indígenas, sobretudo do tronco tupi-guarani.

A Umbanda, enquanto mistura de diversas culturas religiosas, agregou também a ameríndia e recebe na Gira dos Caboclos estes espíritos de índios que foram pajés, caciques, caçadores, e possuíam uma fé inabalável em Tupã, Deus Supremo.

Os caboclos são entidades espirituais largamente encontradas no panteão umbandista. A escolha por pesquisar esse tipo de guia espiritual foi traçada, já na Iniciação Científica, primeiramente pela sua intersecção com elementos da cultura indígena.

Os caboclos não trabalham somente nos terreiros como alguns pensam. Eles prestam serviços também ao Kardecismo, nas chamadas sessões de "mesa branca". No panorama espiritual rente à Terra predominam espíritos ociosos, atrasados, desordeiros, semelhantes aos nossos marginais encarnados. Estes ainda respeitam a força.

Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas “giras de desenvolvimento”, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.

Nesse sentido, o termo refere-se aos pequenos produtores familiares da Amazônia que vivem da exploração dos recursos da floresta. Os principais atributos culturais que distinguem os caboclos dos pequenos produtores de imigração recente são o conhecimento da floresta, os hábitos alimentares e os padrões de moradia.

Abaixo, separamos cinco atitudes que podem lhe ajudar a cumprir essa missão.

  1. 1- Reconhecer seu papel no mundo. A reflexão da espiritualidade é o primeiro passo para encontrar seu próprio lugar no mundo. ...
  2. 2- Ser grato. ...
  3. 3- Praticar o perdão. ...
  4. 4- Oração. ...
  5. 5- Dialogar com Deus.

Comece a meditar: cinco passos para incorporar a prática

  1. Sente-se em uma posição confortável. Pode ser uma cadeira, na sua cama ou em colchonete de exercícios. ...
  2. Marque o tempo do seu exercício. Comece com dois minutos. ...
  3. Feche os olhos e concentre-se na sua respiração. ...
  4. Ao término do exercício. ...
  5. Tenha disciplina.

Você não é detentor da verdade e não tem a certeza de que irá resolver os problemas deles. Igualmente, é respeitar seus irmãos de fé, o nome do Terreiro que frequenta e é respeitar, acima de tudo, os seus Orixás e as suas entidades. Assim, incorporação fora do Terreiro só em raríssimas exceções, como citamos.

Então, se você quer fazer uma firmeza para Caboclo, você acende uma vela verde, que vai vibrar no Plano Astral a energia de Oxóssi. Se você quer fazer uma firmeza para Exú, você vai acender uma vela preta.

A guia de proteção pode ser usada em tempo integral sem necessidade de que seja exposta. Caso não seja possível utilizá-la no pescoço por razões profissionais ou pessoais, pode-se fazer um saquinho branco pequeno para colocar a guia (como um patuá) e carregá-la na bolsa, carteira ou bolso.

Nossas oferendas costumam ser, em seu maioria, flores, frutas, velas, fumo e bebidas que oferecemos aos Orixás ou aos Guias como forma de agradecimento ou homenagem, pois sabemos que a energia daquele elemento e sobretudo, a energia de amor e fé que é colocada naquela oferenda, será manipulada pelos Guias Espirituais ...

Entidades brasileiras, caboclos compartilham uma origem com o povo de santo; os orixás vêm da África. Mas enquanto estes já existem nas pessoas (como componentes dela), os caboclos chegam de fora. Em muitas das cantigas, dizem-se livres das amarras do lugar - vêm de longe - e da família - não têm nem pai, nem mãe.

Caboclo é um termo Tupi que designava os filhos de indígenas com os brancos europeus. Os caboclos, aqui tratados, são os descendentes da miscigenação entre brancos europeus (portugueses e espanhóis), negros e índios durante os séculos de colonização portuguesa.

Bebem vinho, água de coco ou macaia, que é uma mistura de ervas. Fumam normalmente charutos ou cigarrilhas, mas alguns Boiadeiros fumam o palheiro, que é um cigarro feito de palha de milho com fumo de corda ou rolo, ou até mesmo cigarros normais.

Oxossi na Umbanda é Chefe da Falange de Caboclos e está sincretizado a São Sebastião. Os Caboclos na Umbanda são Guias, Chefes de Terreiros que trabalham em prol da evolução espiritual de todos, através da prática da caridade.