Como avaliar o risco de quedas em idosos?

Perguntado por: edias8 . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A avaliação de mobilidade orientada ao desempenho ou o teste de levantar e andar pode identificar problemas de equilíbrio e de estabilidade durante a marcha e outros movimentos que podem indicar aumento do risco de quedas.

De acordo com a avaliação efetuada a soma das pontuações obtidas em cada um dos seis itens resulta num score que indica o risco de queda. Essa pontuação varia de 0 a 125 pontos. Princípios básicos para a avaliação do risco de queda através da Escala de Quedas de Morse.

A Avaliação Multidimensional do Idoso inclui a investigação de vários aspectos tais como: físico , mental, funcional , social , ambiental e outros específicos. Em particular nesta fase do e-book será considerada a avaliação física , funcional, mental e algumas síndromes geriátricas.

Nesta avaliação é feita a aferição do condicionamento físico do idoso, seu estado nutricional, equilíbrio e marcha. Ela é importante para avaliar o risco de quedas, desnutrição e desidratação, que são eventos comuns na terceira idade e podem trazer consequências sérias para a saúde.

Esta escala foi publicada por Morse em 1989 e é composta por seis critérios para a avaliação do risco de quedas: History of Falling, Secondary Diagnosis, Ambulatory Aid, Intravenosys Theraphy/Heparin lock, Gait end Mental Status.

Os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade avançada (80 anos e mais); sexo feminino; história prévia de quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo; doença de ...

A escala de Braden é um recurso utilizado nas UTIs para medir o risco dos pacientes críticos desenvolverem lesões por pressão. A partir do registro, os enfermeiros conseguem aplicar medidas preventivas e promover um tratamento mais eficaz, além de oferecer mais bem-estar para os pacientes.

  • Escala de Lachs. ...
  • Escala de Katz. ...
  • Escala de Lawton. ...
  • Miniavaliação Nutricional – MNA. ...
  • Escala de Tineti. ...
  • Escala Visual ou cartão de Jaeguer. ...
  • Teste de Folstein.
  • Escala de Depressão Geriátrica – EDG ou Escala de Yesavage.

A escala de equilíbrio de Berg, criada em 1992 por Katherine Berg, tem tido ampla utilização para avaliar o equilíbrio nos indivíduos da terceira idade acima dos 60 anos(3,4).

A avaliação do idoso normalmente difere da avaliação médica padrão. Para os pacientes idosos, especialmente os muito idosos ou frágeis, o levantamento da história e a avaliação física podem requerer 2 sessões, uma vez que os pacientes podem se fatigar.

As escalas de prevenção de lesão por pressão são ferramentas importantes na prevenção e avaliação de risco destes agravo, possibilitando a equipe de Enfermagem mobilizar um cuidado de qualidade para estes pacientes.

É a escala que mede o nível de sedação ou agitação (embora na prática seja mais comum analisar o nível de sedação) do paciente internado, com graduações entre +4 e -5. Escore +4: Combativo. Paciente se encontra combativo e/ou violento, causando riscos imediatos à equipe de saúde.

O Instrumento de Classificação de Fugulin(4) estabelece nove áreas de cuidados, a saber: estado mental, oxigenação, sinais vitais, motilidade, deam- bulação, alimentação, cuidado corporal, eliminação e terapêutica, de acordo com a complexidade as- sistencial dos pacientes internados.

Índice de Katz

  1. 1 – Tomar banho. Nessa função, são considerados independentes os idosos que tomam banho sozinhos ou que recebem ajuda para banhar uma parte específica do corpo como, por exemplo, as costas ou uma das extremidades. ...
  2. 2 – Vestir-se. ...
  3. 3 – Ir ao banheiro. ...
  4. 4 – Transferência. ...
  5. 5 – Continência. ...
  6. 6 – Alimentação.

Avaliação de resultados: a pontuação varia de 0 (ZERO) a 6 (SEIS) pontos, onde 0 (ZERO) indica total independência para desempenho das atividades e 6 (SEIS), dependência (total ou parcial) na realização de todas as atividades propostas.

A Escala de Queda de Morse deve ser aplicada em todos os pacientes maiores de 18 anos, no momento da admissão do cliente, assim como quando existe alteração da condição clínica do cliente ou quando existe uma queda.

A escala de Braden fornece seis parâmetros para avaliação, pelas suas subescalas: 1- percepção sensorial; 2- umidade; 3- atividade; 4- mobilidade; 5- nutrição; 6- fricção e cisalhamento. Cada subescala tem pontuação que varia entre 1 e 4, com exceção do domínio fricção e cisalhamento.

Pressão alta, tabagismo, alta taxa de glicose no sangue, sedentarismo e excesso de peso são os fatores que mais contribuem para elevar o índice de mortalidade, ao ampliarem o risco de doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e câncer, concluiu a Organização Mundial da Saúde.

Protocolos da Classificação de Risco

  • Categoria 1: imediata ameaça à vida.
  • Categoria 2: iminente ameaça à vida.
  • Categoria 3: potencial ameaça à vida.
  • Categoria 4: casos potencialmente sérios.
  • Categoria 5: casos menos urgentes.