Como avaliar a função renal no idoso?

Perguntado por: amoreira7 . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Resumo: A determinação confiável para avaliação da função renal é a taxa de filtração glomerular (TFG). Devido às limitações encontradas pela determinação da TFG pelo clearance de creatinina ou pela creatinina sérica, foram criadas fórmulas para estimar com precisão a função renal.

Os médicos podem avaliar a função renal realizando exames nas amostras de sangue e de urina. A creatinina, um resíduo, está aumentada no sangue quando a função renal está muito diminuída.

Na avaliaçao da funçao renal, a medida do ritmo de filtraçao glomerular (RFG) é a prova laboratorial mais utilizada. Para tanto, o teste realizado com maior frequência no laboratório clínico é a dosagem da creatinina sérica 1.

Exames de sangue
Um aumento progressivo diário da creatinina indica lesão renal aguda. O nível de creatinina também é o melhor indicador do grau ou gravidade da diminuição da função renal. Quanto maior o nível, mais grave é a diminuição da função renal.

Porcentagem da função renal
Atualmente um cálculo para verificar a porcentagem de funcionamento dos rins tem sido utilizado, ele consiste na relação entre a idade, peso e resultado do exame de creatinina do indivíduo.

Dá para dizer que homens com creatinina acima de 1,6 mg/dl e mulheres com valores acima de 1,3 mg/dl geralmente têm função renal reduzida, independentemente da idade — logo, são níveis que indicam a presença da doença.

Quando a creatinina é preocupante? Os resultados considerados “alterados”, ou seja, com o nível de creatinina elevado, precisam estar acima dos valores de referência (1,2mg/dl).

O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). E quando o exame revela que o paciente apresenta alto nível desta substância, a sua função renal pode já estar comprometida.

Entre os marcadores mais conhecidos para fornecer informações sobre o estágio e evolução das funções e até lesões renais estão a ureia, a microalbuminúria e a proteinúria.

A justificativa para o uso da creatinina e da ureia para avaliar a função renal é que seus níveis no sangue refletem a taxa de filtração glomerular (TFG), parâmetro usado para definir o quão bem os rins funcionam.

Resumindo, o exame de creatinina é usado como marcador de insuficiência renal, quanto maior seu valor, pior está o funcionamento dos rins.

Quando os rins do paciente começam a funcionar de forma inadequada e a sua capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de ureia e creatinina no sangue tendem a ser elevar. Quanto mais alta for a creatinina sanguínea, mais grave é a insuficiência renal.

Sinais que podem alertar para problemas nos rins

  1. Alteração na urina. A urina é um importante identificador de que algo está errado no funcionamento dos rins. ...
  2. Anemia. ...
  3. Dores nas costas. ...
  4. Cansaço excessivo. ...
  5. Edemas. ...
  6. Coceira na pele. ...
  7. Perda do apetite, náuseas e vômitos. ...
  8. Hipertensão.

Um marcador ideal para avaliar a função renal seria aquele que fornecesse resultados fidedignos da TFG e tivesse produção constante, com difusão rápida para o espaço extracelular. Além disso, deveria ser livremente filtrado, não ligar a macromoléculas, não ser reabsorvido nos rins nem secretado pelos túbulos renais.

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

Quando a creatinina no sangue está acima dos valores normais de referência indicados pelo laboratório, é possível que surjam alguns sinais e sintomas como por exemplo:

  • Cansaço excessivo;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas e vômitos;
  • Sensação de falta de ar;
  • Coceiras no corpo;
  • Inchaço nas pernas e nos braços.

Uma forma de baixar a ureia alta naturalmente é diminuir o consumo de alimentos ricos em proteínas e aumentar a ingestão de água. Níveis elevados de ureia no sangue muitas vezes estão relacionados com uma dieta rica em proteínas e desidratação.