Como as pessoas tomavam banho no Velho Oeste?

Perguntado por: odantas . Última atualização: 4 de maio de 2023
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Em 1850, existiam 3 tipos de banhos públicos disponíveis, e que não eram nada comuns. Uma opção era se lavar em uma casa de banho, com banheiras privativas por US$ 2, sendo que a água era reutilizada, com os proprietários adicionando apenas alguns sais e outros tipos de essência para despistar o cheiro e a cor.

Falando em higiene, o hábito de tomar banho todos os dias também é uma herança indígena. Os próprios europeus estranharam esse costume, pois, em outros países, principalmente os da Europa, não é comum tomar banhos diariamente. O hábito de se depilar, cortar e lavar os cabelos também foi herdado dos povos originários.

Como era a Higiene das Casas de Banho nos anos 1900? Poucas pessoas tinham Casas de Banho interiores e água canalizada no início do século XX na Europa e nos EUA. Estas estavam a tornar-se lentamente mais comuns nas cidades, mas a maioria das pessoas tinha Casas de Banho externas e usava penicos.

Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos. As cerdas de náilon, como conhecemos, surgiu apenas em 1938.

ESTUDO BÍBLICO 8 O lavar dos pés
Há muitas referências ao lavar de pés na Bíblia (Gênesis 18:4; 19:2; 24:32; 43:24; 1 Samuel 25:41 e 1 Timóteo 5:9-10). O lavar dos pés não era feito somente por razões de higiene, mas também para que os visitantes se sentissem confortáveis e bem-vindos. Leia João 13:1-17.

Embora fossem fascinados com o cuidado capilar, os vitorianos não tinham sequer noção do que viria a ser o shampoo. Ao invés disso, eles quebravam ovos sobre suas cabeças, misturando-os às madeixas e lavando-os com água. Outras opções de limpeza eram o vinagre diluído, rum, chá preto ou alecrim aplicados nos cabelos.

Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo.

Além de nadar pelado na praia, ele tinha uma necessidade de limpeza corporal absurda para a época dele. Os palácios podiam quase não ter móveis, mas todos tinham de ter uma casa de banho completamente equipada.

chineses

A nível mundial, os brasileiros são os que tomam mais banhos e os chineses os que vão menos ao chuveiro.

Mal sabemos que, no passado, o banho foi considerado pecado e caminho para o Inferno. Isso ocorreu quando o Papa Gregório proibiu terminantemente os cristãos de tomar banho. Gregório foi um papa genial e doutor da Igreja, mas cometeu essa barbaridade ouvindo os médicos que o assessoravam.

Desde que o Império Romano caiu até ao século XVII, tomar banho era um pecado que podia 'chamar' as doenças. E isso era válido em casas pobres e em palácios. Recorde a parte fedorenta da História.

O legado indígena para os brasileiros
Todos se depilavam, cortavam e lavavam os cabelos. Para isso, usavam produtos vegetais como o óleo de andiroba e extrato de pitanga, que ainda hoje são usados na indústria de higiene pessoal. Também veio deles o costume de tomar banho diariamente, ato que os portugueses evitavam.

Até o século 14, os europeus eram relativamente limpinhos. Em que pese a opinião negativa da Igreja, que achava banho uma coisa pecaminosa, quase todas as cidades grandes tinham banhos públicos e no verão existia o hábito de se lavar várias vezes por mês, ou até todos os dias.

Havia também uma resistência cultural aos banhos quentes, que ainda estava bastante difundida no século 18: a noção de que a água quente era prejudicial à saúde. Os poros eram vistos como aberturas na pele e muitos médicos acreditavam que os banhos de imersão facilitavam a entrada de doenças no corpo.

A primeira preparação moderna de sabonete foi desenvolvida em cerca de 600 a.C. pelos fenícios. Eles saponificaram gordura de cabra, água e carbonato de potássio em um material ceroso e sólido. A ideia de usar sabonete para limpeza corporal nem sempre foi considerado algo benéfico.

Derivada do nome Hígia – deusa grega da saúde e da limpeza –, a higiene, no que concerne a banho, é um cuidado que remonta a tempos imemoriais. Registros apontam que o ato de se banhar era comum no Egito, há cinco mil anos.