Como as pessoas tomavam banho em 1800?

Perguntado por: ecarvalho7 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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No século XVIII, as pessoas lavavam-se pouco e faziam-no a seco, evitando o uso de água. Isto explica-se em boa parte pela crença antiga, segundo a qual a saúde do corpo e da alma dependia do equilíbrio dos quatro humores que se supunha integrarem o corpo: sangue, pituitária, bílis amarela e atrabílis.

Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.

Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia.

O que fazia os judeus serem menos suscetíveis a doenças era uma recomendação religiosa que seguiam: lavar as mãos antes das refeições e tomar banho ao menos uma vez por semana.

Os hebreus, como os egípcios não conheciam o sabão. Então, em vez de usar uma argila e sabão rico em potássio. O problema era que esta substância pele muito irritada; assim também preferiu óleos e pomadas feitas com aloe, canela, tuberosa, açafrão e mirra.

Como era a Higiene das Casas de Banho nos anos 1900? Poucas pessoas tinham Casas de Banho interiores e água canalizada no início do século XX na Europa e nos EUA. Estas estavam a tornar-se lentamente mais comuns nas cidades, mas a maioria das pessoas tinha Casas de Banho externas e usava penicos.

Mal sabemos que, no passado, o banho foi considerado pecado e caminho para o Inferno. Isso ocorreu quando o Papa Gregório proibiu terminantemente os cristãos de tomar banho. Gregório foi um papa genial e doutor da Igreja, mas cometeu essa barbaridade ouvindo os médicos que o assessoravam.

Embora fossem fascinados com o cuidado capilar, os vitorianos não tinham sequer noção do que viria a ser o shampoo. Ao invés disso, eles quebravam ovos sobre suas cabeças, misturando-os às madeixas e lavando-os com água. Outras opções de limpeza eram o vinagre diluído, rum, chá preto ou alecrim aplicados nos cabelos.

não havia escovas de dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico. Excremento humano era jogado das janelas do palácio.

Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos. As cerdas de náilon, como conhecemos, surgiu apenas em 1938.

Joseph C. Gayetty foi o primeiro em comercializar o papel higiênico em 1857. Este primeiro produto consistia em lâminas de papel umedecido com aloe vera, chamado de “papel medicinal de Gayetty”.

A nível mundial, os brasileiros são os que tomam mais banhos e os chineses os que vão menos ao chuveiro.

A tradição do banho quente é muito antiga e, da mesma forma que outros povos, os japoneses tinham o hábito de tomar banho ao ar livre, em piscinas naturais de água mineral quente.

Na idade Média, não havia o costume de tomar banho, devido ao frio e à quase inexistência de água encanada.

Entre os séculos 16 e 17, os colonos e os nativos americanos utilizavam espigas de milho como papel higiênico. Embora também haja evidências de outros materiais orgânicos como musgo, folhas e cascas, parece que havia certa preferência pelas espigas de milho.

Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura” (Mc 7.15). Uma boa higiene é muito importante para o corpo humano, para que tenhamos uma vida saudável e equilibrada.

Para se lavarem, os egípcios usavam uma bacia e um jarro provido de bico, no qual colocavam a água. Ao lavarem os dentes, desinfetavam a água com uma espécie de sal. Usavam ainda uma pasta solidificada contendo uma substância desengordurante como, por exemplo, cinza, que levantava espuma quando esfregada.

Era feito de gordura animal fervida com cinzas vegetais o sabonete dos babilônios – eles passavam isso na pele e nos cabelos. No Egito, usava-se uma mistura de bicarbonato de sódio, cinzas e argila.

O shampoo líquido similar ao que usamos atualmente, não foi inventado até o final da década de 1920. Naquela época, as pessoas lavavam seus cabelos com sabões à base de alcatrão ou soda cáustica somente uma vez por mês.