Como as pessoas se limpavam antes do papel higiênico?

Perguntado por: oibrahim . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Os mais ricos costumavam usar cânhamo, renda ou lã; já a população mais pobre tinha o costume de simplesmente fazer cocô nos rios e lavar com água, usar trapos, aparas de madeira, folhas, feno, pedras, areia, musgo, ervas daninhas, cascas de maçã, conchas, samambaias, ou seja, praticamente qualquer outra coisa que ...

Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos.

Esses hábitos se limitaram a lavar o rosto e as mãos antes das refeições, a esfregar os dentes com paninhos e a tomar alguns banhos ao longo do ano – momento nos quais as roupas sujas eram trocadas e substituídas. Esse tipo de comportamento deixava a população da Europa exposta a uma série de doenças.

O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.

Limpando o banheiro
Nos EUA não se lava banheiro igual no Brasil. Como embaixo do piso dos banheiros não tem laje/concreto e sim madeira, se você jogar água no chão ela provavelmente vai começar a gotejar no andar de baixo. O comum é limpar o banheiro na base do aspirador e pano úmido.

Roma antiga
O típico banheiro romano era comunitário, todos sentavam lado a lado e embaixo deles passava um canal de água corrente, usado para carregar os dejetos até rios distantes. Eram frequentados tanto por homens como por mulheres.

Depois de fazer suas necessidades, os romanos se limpavam com uma esponja presa a um graveto. A tal esponja também era comunitária. Todo mundo usava a mesma esponja para se limpar depois de terminar.

Na grandes cidades era difícil encontrar água limpa e, para se banhar, a pessoa precisava primeiro arranjar a água – e isso significava que alguém precisaria carregar a água da fonte para a banheira e depois despejar a água usada. Se não houvesse um banheiro, a banheira poderia ser colocada no quarto ou na cozinha.

Na idade Média, não havia o costume de tomar banho, devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O primeiro, muitas vezes, o único banho, acontecia em maio e era tomado numa única tina enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Todos se depilavam, cortavam e lavavam os cabelos. Para isso, usavam produtos vegetais como o óleo de andiroba e extrato de pitanga, que ainda hoje são usados na indústria de higiene pessoal. Também veio deles o costume de tomar banho diariamente, ato que os portugueses evitavam.

Na verdade essa ideia é bem antiga. Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.

Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo.

Existem documentos de mais de 3.000 anos que relatam os costumes egípcios de tomar banhos diários, em uma média de três por dia. Tratava-se de uma prática ritualística com o intuito de purificar o espírito por meio do corpo.

os indígenas brasileiros tomavam vários banhos por dia. pra se alimentar mais de alimentos crus. como vegetais e verduras. esse alimento ajudavam a limpar naturalmente os dentes.

Culturalmente nós somos sim o povo que se lava mais, se perfuma mais”, afirma o dermatologista André Moreira. “A história afirma que quem ensinou os colonizadores a tomar banho foram os indígenas. Eles tinham hábitos de higiene muito consolidados”, completa o médico.

A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.

O papel higiênico deve ser descartado no próprio vaso sanitário com a descarga. É assim em todos os hotéis, parques e shoppings. Nos parques você verá um pequeno lixo que deverá ser usado para absorventes e protetores higiênicos somente. O lixo de lá não é trocado com tanta frequência e nem comporta tanto papel.

Lave todo o banheiro ao menos uma vez por semana
A higienização mais leve deve ser feita todos os dias. Porém, pelo menos uma vez por semana, é importante e recomendado lavar todo o banheiro com água, sabão, e depois finalizar com desinfetante.

Como usar o vaso sanitário no Japão
Para utilizá-lo, a pessoa deve ficar de cócoras, cuja posição pode ser desconfortável para muitas pessoas, mas em contrapartida, nenhuma parte do corpo do usuário fica em contato com o vaso.

O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.

Termas (em latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos, embora o uso de banhos públicos já fosse praticado pelos caldeus há muito tempo antes.