Como as pessoas foram petrificadas em Pompeia?

Perguntado por: rmota . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Uma nuvem mortal de gás superaquecido, derretido rocha e cinza quente varreu a região circundante, inundando a cidade e seus habitantes.

Cidade foi completamente destruída pelo vulcão Vesúvio no ano de 79 d.C.; 1.300 corpos já foram localizados. Dois esqueletos foram encontrados nas ruínas de Pompeia, a antiga cidade romana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio há quase 2.000 anos, informou o Ministério da Cultura da Itália nesta terça-feira (16).

A Bíblia fala sobre outras civilizações ímpias que foram castigadas por Deus por suas iniquidades insolentes: os antediluvianos (Gn 6), Sodoma e Gomorra (Gn 19) e Babilônia (Dn 5). A essa lista podemos acrescentar também Pompeia e Herculano.

No ano de 79 D.C., o Monte Vesúvio — grande vulcão ativo localizado a 8 km da de Pompeia — inundou a região com nuvem mortal de gás superaquecido, derretendo rochas e deixando cinzas quentes.

Embora a matéria se descompõe e apodrece, os espaços que vão ficando ocupados pelos minerais dissolvidos na água que se encontra nessas capas geológicas. Desta forma, aos poucos, o corpo enterrado nestas condições pode desenvolver a sua petrificação.

Tuck rastreou o movimento de sobreviventes de Pompeia por meio da língua, cultura e nomes de famílias. De acordo com a pesquisa, as pessoas decidiram se instalar onde já tinham laços familiares e econômicos. Em alguns casos, isso dificultou a determinação de onde elas acabaram se instalando de vez.

Cerca de 15.000 a 20.000 pessoas moravam em Pompeia e Herculano, e a maioria sobreviveu. Os projetos de infraestrutura pública que apareceram naquela época, também forneceram pistas sobre o reassentamento, já que provavelmente foram feitos para abrigar os refugiados.

Eram os verdadeiros corpos dos cidadãos da cidade, não os modelos de cinzas que estamos acostumados a ver hoje. Na verdade, esses vazios na lava eram deixados pela forma de uma pobre vítima, que manteve a lava aberta por tempo suficiente para esfriar em torno de seu cadáver.

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Desde o início das escavações, no final do século XVIII, começaram a aparecer corpos. Desde então os mortos de Pompeia nunca deixaram de surgir: os últimos acabam de ser encontrados, segundo anunciou no sábado o Parque Arqueológico de Pompeia, que administra o sítio.

O vulcão Vesúvio ainda está ativo… e entrará em erupção novamente. O Vesúvio está listado entre os vulcões mais perigosos do mundo. Além disso, vulcanologistas e geólogos concordam que a próxima erupção vulcânica está atrasada e que, quando acontecer, será grande.

Pompeia hoje
A cidade é, atualmente, um importante centro turístico da Itália. O destino de Pompeia ficou esquecido durante séculos, mas foi redescoberto a partir do século XVIII, quando escavações, ordenadas por Carlos III (rei espanhol), descobriram os restos da cidade.

Lá pela década de 1910, o dono Companhia Urbana Predial, Rodolpho Miranda, comprou vários desses lotes com a intenção de transformá-los em um bairro. Então, ele deu a esse loteamento o nome de Villa Pompeia, em homenagem à sua esposa, Aretusa Pompéia.

A cidade de Pompeia é considerada um importante acervo para o estudo da história romana do século I porque grande parte dessa cidade foi preservada por vários séculos, facilitando o trabalho de pesquisadores da história.

Se o magma resfria na superfície da Terra, após ser expelido por um vulcão, origina uma rocha ígnea vulcânica (também chamada de extrusiva). O exemplo mais comum é o basalto.

Pompeii) foi uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade.

No século 1, prosperidade econômica, liberdade religiosa e uma profusão de opções de lazer e diversão faziam de Pompeia um dos locais mais agradáveis para se morar em todo o Império Romano.

Estima-se que 16 000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo piroclástico hidrotermal de temperaturas superiores a 700 °C.

Logo depois que o corpo passa pelos estágios de livor, rigor e algor mortis, tem início a putrefação. Então, as bactérias e larvas começam a agir e a liberar gases, dando uma aparência inchada para o cadáver.

A rigidez cadavérica é um dos fenômenos post-mortem, sendo um processo bioquímico, que ocorre devido aos baixos níveis de ATP logo após a morte que são necessários para a quebra das pontes cruzadas. É um processo que depende de fatores tanto extrínsecos como intrínsecos.

três anos

Já o processo de esqueletização, que reduz o corpo somente aos ossos, pode variar de acordo com o tipo de ambiente que fica exposto o cadáver, entre dois a três anos.

A destruição da cidade de Pompeia aconteceu em 79 d.C.
Essa cidade foi destruída em uma erupção vulcânica de grandes proporções, que soterrou a cidade em material vulcânico e dizimou toda a população que não havia fugido da área.