Como as pessoas eram mortas na ditadura?

Perguntado por: lzagalo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Com a palmatória, as vítimas eram agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais. Haviam vários Produtos Químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura.

Ditadura que deixou pelo menos 434 mortos e desaparecidos, torturou milhares com técnicas como choques e pau de arara, instituiu a censura na imprensa e na arte, levou pessoas ao exílio, cassou políticos, aumentou a desigualdade social e cerceou a liberdade de expressão.

A tortura é o ato de aplicar a indivíduos dor e sofrimento por meio de mecanismos desumanos. Ela vem caracterizada de longas datas como uma prática extremamente cruel . Por isso, é combatida através de diversos instrumentos legais, internacionais e nacionais, como declarações e constituições.

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade afirmou que, durante a ditadura, 434 pessoas morreram ou desapareceram.

O período da ditadura militar [1964-1985] no que tange a censura apresentava duas facetas distintas, embora interligadas: uma “moralizante ,” que recaía especialmente sobre os setores de produção cultural e entretenimento, e a “anti-subversiva,” que recaía sobre qualquer veículo de difusão de informação ou produção ...

A imprensa foi alvo da censura durante a ditadura instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, que assumiu múltiplas formas: a lei da imprensa de 1967, a censura prévia, em 1970, a autocensura.

De troncos, chibatas, torturas psicológicas e formas de isolamento perigosas, os escravos no Brasil sofreram os mais diversos reveses durante sua luta de séculos pela libertação.

Empalamento ou empalação (do latim palus, estaca ou mastro) é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca que atravessasse o corpo do torturado (podendo ser, em alguns casos particularmente sádicos, pelo ânus, vagina, ou através de qualquer outra parte do corpo), até a morte do torturado.

O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo.

O Caixão da Tortura era uma “cela móvel” usada como punição para crimes como blasfêmia e roubo. As pessoas eram trancadas no caixão por dias, apertadas e penduradas em praças públicas para serem expostas ao sol e aos animais, que podiam se alimentar delas enquanto ainda estavam vivas.

Empalamento
A vítima era colocada sobre a ponta, com o objeto inserido pelo reto ou vagina. O peso do corpo fazia com que a lança fosse perfurando os órgãos de uma maneira lenta e agonizante, até que, depois de penetrar por todo o torso, rasgava uma saída através do ombro, pescoço ou garganta.

Destaca-se o fato de que a lei 9.455/97, que tipifica o crime de tortura no Brasil, considera que qualquer pessoa pode ser responsabilizada por crime de tortura.

Dependerá da modalidade. Os crimes comuns de tortura são: tortura-prova, tortura-crime, tortura- discriminação. Os crimes próprios de tortura são: tortura-castigo, tortura- própria e tortura-omissão. Para haver crime de tortura é prescindível vestígios de ordem física.

O período de sua morte foi justamente durante a ditadura de Francisco Franco, época em que a punição mais comum para aqueles que seriam executados era pelo garrote. Sentado em uma cadeira, um colar de ferro era pressionado por meio de uma manivela criando uma tensão cada vez maior no pescoço até ele quebrar.

Alguns dos instrumentos de tortura tinham o intuito de imobilizar a cabeça, dentre eles eram utilizados as gargalheiras, as golilhas e o libambo, por exemplo. Aos cativos que tivessem um comportamento reprobatório, eram atribuídas gargalheiras prendidas ao pescoço.