Como as famílias mudaram ao longo do tempo?

Perguntado por: usantana . Última atualização: 25 de abril de 2023
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A família passou a ser mais democrática, o modelo patriarcal fora abandonado, sendo empregado um modelo igualitário, onde todos os membros devem ter suas necessidades atendidas e a busca da felicidade de cada indivíduo passou a ser essencial no ambiente familiar.

Ainda nos primórdios da humanidade, o modelo patriarcal estabeleceu-se como o modelo familiar por excelência. Chamamos de patriarcal a família chefiada por um homem (o patriarca, ou seja, o pai), que tem por responsabilidade adquirir alimentos e cuidar da segurança de seus filhos e de sua esposa.

Diferente de hoje na qual a família é um grupamento de afetividade, a família na Idade Média, fundava-se na união do homem e da mulher e dos filhos futuros, compreendia-se o matrimônio como um contrato a ser estabelecido entre o casal heterossexual.

Desde que a internet se tornou tão importante na vida das pessoas, as relações familiares, de trabalho e amizade passam por constantes mudanças e impactam a vida de todos. Ao mesmo tempo em que diminui as fronteiras, também a aumenta, pois o relacionamento passa, cada vez mais, a ser distante.

A família dos dias atuais possui como premissas: o afeto e a dignidade da pessoa humana, e vai além de um meio familiar constituído pelo casamento e unido pela herança genética, agora, são os laços afetivos que determinam as relações familiares.

Explicação: As transformações familiares são expressões de mudanças conjunturais na esfera da sociedade, nas estruturas social e econômica, entre outras. Têm relação, por exemplo, com a emancipação da mulher.

As famílias antigas eram compostas majoritariamente por uma figura paterna, outra materna e sua linhagem (filhos), esse era o modelo tradicional e praticamente exclusivo de família antigamente (inclusive para considerações legais).

A família contemporânea se caracteriza pela multiplicidade de arranjos entre pessoas adultas e filhos. No século XXI, novos tipos de família estão sendo reconhecidos jurídica e socialmente, tais quais a família monoparental ou a homoafetiva.

Pais de outrora, via-de-regra, ensinavam e educavam com a pedagogia do amor, da cultura, do bom-senso, da honestidade e do respeito mútuo; amavam os seus filhos e, se necessário fosse, dariam as próprias vidas por eles.

A família sempre enfrentou desafios. Mas os novos tempos trazem novos e maiores desafios: convívio com a tecnologia, concorrência das redes sociais, campanha em favor do aborto e do casamento gay, falta de tempo, consumo de drogas, etc.

Entre as principais mudanças analisadas, destacam-se: a) alterações na composição das famílias; b) redução do tamanho médio das famílias; e c) maior participação dos integrantes familiares, sobretudo as mulheres, no mercado de trabalho.

Nela houve inúmeras mudanças para o continente europeu: a população cresceu, as cidades e o comércio renasceram, e isso resultou em transformações na forma como a sociedade europeia organizava-se. As mudanças da Baixa Idade Média levaram ao fim do feudalismo e à centralização do poder real.

Na década de 50, as famílias eram constituídas basicamente por pai, mãe e filhos que obedeciam ao pai, econômica e afetivamente.

Abolição da escravatura, êxodo rural e evolução dos meios de transporte são apenas alguns exemplos de acontecimentos que transformaram a sociedade. Por isso, são ocorrências de mudanças sociais.