Como as emoções adoecem o corpo?

Perguntado por: igaspar7 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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As desordens emocionais podem mexer com o nosso sistema nervoso, causando algumas reações, como alterações visuais, insônia, formigamento, e também, as enxaquecas e cefaleias. Quando a dor de cabeça não está relacionada a nenhum tipo de doença, ela pode ser o resultado de um esgotamento mental.

Sem a fonte estressora, o corpo volta ao normal. Mas em caso de estresse permanente as coisas se complicam: os órgãos podem se esgotar, adoecer e o sistema imunológico tem sua ação inibida, facilitando o aparecimento de asma, alergias, gastrite, infecções e problemas cardíacos.

FELICIDADE: Vem acompanhada por uma série de hormônios, como a dopamina e a endorfina. Como a maioria das emoções, também altera os batimentos, mas com uma sensação de euforia que “esquenta” o corpo todo. ANSIEDADE: Frio na barriga ou até dor de estômago são sintomas bem comuns para os ansiosos.

Superação – A perde de um filho é a maior dor emocional que o ser humano pode enfrentar. Além dela, traição, difamação, queda financeira ou ser vítima de violência estão entre as piores dores a serem esquecidas. Todas elas têm tratamento, mas este varia de acordo com a gravidade do trauma e a personalidade da pessoa.

Coração e pulmão também são muito afetados pelas emoções. O coração sofre quando estamos com ódio ou muito impacientes, podem até ter um infarto, em casos mais graves. Já o pulmão é bastante afetado quando estamos tristes ou com depressão. Nesses casos, a dificuldade de respirar é bastante comum.

As emoções em si não causam doenças. É normal que as pessoas sintam diversas emoções por dia, assim como também é normal que cada um desenvolva seus mecanismos de compensação ou defesa para reagir adequadamente a elas.

Dores de cabeça, tensão nos ombros e sensação de queimação na boca do estômago são sensações que podem estar relacionadas ao emocional.

A tristeza gera em nosso organismo uma diminuição muito notável de energia. Além disso, sentimos a necessidade de limitar nossas relações sociais, que nos incomodam, o barulho pode até nos perturbar, até mesmo o de nosso próprio ambiente se torna algo ruim, e preferimos de longe a solidão.

Entretanto, existe um outro fator de igual importância que é a saúde emocional. Quando descuidamos do nosso psicológico abrimos espaço para doenças como depressão, ansiedade, compulsões, entre outras enfermidades psíquicas, as quais podem progredir em sintomas físicos, como gastrites, enxaquecas e até mesmo bruxismo.

Dependendo do nosso estado emocional e psíquico, o organismo pode gerar reações físicas como dores ou doenças, em um processo que é conhecido como somatização — quando isso ocorre com frequência, passa a ser chamado de transtorno de somatização, quando os sintomas passam a acontecer com frequência.

A somatização ocorre quando emoções ou problemas de ordem psicológica se manifestam por meio de sintomas físicos. De forma leve, todos nós somatizamos, em diferentes situações da vida.

Tristeza (mágoa, pesar) afeta os Pulmões. Medo afeta os Rins. Choque afeta os Rins e o Coração. Ódio afeta o Coração.

As doenças emocionais, apesar de seu caráter de manifestação física (no corpo), também podem apresentar sintomas psicológicos, que podem incluir ansiedade, irritabilidade, impaciência, fadiga, cansaço, tristeza, perda de prazer e falta de interesse em atividades diárias.

Traçando um paralelo entre a dor física (notadamente em sua modalidade aguda) e a dor emocional, podemos afirmar que, enquanto a primeira nos alerta para o mal no nosso corpo (carne), a segunda nos avisa que nossa vida não está evoluindo segundo a nossa vontade, ou que estamos insatisfeitos frente a algo ou a alguém ( ...

Segundo o que apontam os psicólogos, um dos motivos mais comuns para uma pessoa se sentir conectada ao passado é por alguma cicatriz emocional que ainda está aberta, ou por uma sensação – muitas vezes ilusória – de algo que pode não ter sido concluído da maneira que ela acha que deveria.

Começo pela incapacidade de dizer porque, como foi sublinhado desde o início da semiologia do sofrer, o sofrimento é somatizado de forma electiva ao nível da mímica e mais particularmente no espaço do rosto, enquanto a dor tem o seu lugar no corpo todo; a sua expressão concentra-se assim no grito e nas lágrimas.

“Em algumas situações, a tensão é tanta que pode causar dor na região torácica”, diz o médico e especialista em ansiedade e estresse Geraldo Possendoro, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Para não ter um piripaque, uma técnica infalível é fazer a respiração abdominal (veja o passo a passo abaixo).

A tristeza profunda não é um quadro depressivo, mas pode contribuir para o desenvolvimento do transtorno. Daí a importância do cuidado. Dessa forma, os sintomas mais comuns incluem a sensação de solidão, culpa, cansaço e angústia. Muitos relatam um “aperto no peito” ou uma dor interna que está sempre incomodando.