Como alfabetizar através da consciência fonológica?

Perguntado por: sveloso8 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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As atividades que estimulam a consciência fonológica

  1. Escolha livros que apresentem rimas ou repitam o mesmo som. ...
  2. Peça ao seu filho para escolher, sozinho, as palavras que rimam nos livros. ...
  3. Ensine seu filho sobre sílabas batendo palmas nas “batidas” que ele ouve em palavras.

Consciência silábica
Avançando na consciência fonológica, é preciso mostrar para as crianças que cada palavra é formada por sílabas e que estas possuem sons específicos. Isso é essencial para que o aluno avance no processo de aprendizagem e consiga trabalhar com a língua.

Use a letra impressa, sempre começando pelas vogais, ajude a criança a fazer a letra com massinha e tatear sobre ela. Emita o som correspondente. Na sequência, pode exibir um desenho que comece com o som (fonema) exercitado e trabalhe nele. O conjunto de ações vai auxiliar o trabalho multisensorial infantil.

Quais são os níveis de consciência fonológica? A consciência fonológica pode ser dividida em diferentes níveis, tais como, consciência de palavra, consciência silábica, consciência intrassilábica e consciência fonémica. Entre o primeiro e segundo mês de vida, a criança começa a distinguir os sons com base no fonema.

O que podemos afirmar é que a Consciência Fonológica deve ser trabalhada desde a Educação Infantil através da ludicidade, brincadeiras com cantigas, parlendas, músicas populares. As atividades de identificação podem ser realizadas com as crianças menores, já as de produção, podem ser feitas com as maiores.

A consciência fonológica é um conjunto de habilidades que nos permite perceber o tamanho das palavras, as semelhanças fonológicas entre elas, as sílabas e os fonemas. Para que uma criança aprenda ler e escrever, ela precisa ter a consciência de alguns processos fonológicos da nossa língua.

Fonema é um som distintivo em uma língua. Na prática, isso quer dizer que, se esse som for trocado por outro em uma palavra, tem-se uma nova palavra, de sentido diferente.

Os apontamentos feitos na BNCC em torno da consciência fonológica na alfabetização indicam que o domínio da relação grafema/fonema seja uma habilidade imprescindível no processo de aprendizagem do sistema de escrita alfabética.

Fazer listas de mercado, cantar uma música, escrever um cartão aos avós ou ajudar a seguir uma receita são exemplos que podem ser explorados para o aprendizado. As crianças, que buscam primeiro decifrar aquilo que está ao seu redor, criam intimidade com as palavras de modo natural e lúdico.

Níveis da consciência fonológica:
– Noção de rima (capacidade de identificar rimas); – Aliteração (capacidade de identificar ou repetir a sílaba ou fonema no início da palavra); – Consciência silábica (capacidade de segmentar palavras em sílabas, a criança tem de identificar e discriminar as sílabas);

Trata-se da habilidade de manipular sons, sílabas e palavras de maneira eficiente e autônoma. A partir dos 3 ou 4 anos de idade já podemos começar a introduzir atividades que irão desenvolver essa habilidade precursora do processo de Alfabetização.

O fonema é uma unidade sonora da fala. A união de fonemas forma o som da sílaba e, por conseguinte, da palavra. Por exemplo, o termo “rato” é composto de duas sílabas (ra-to) e quatro fonemas ou unidades mínimas: /R/, /a/, /t/, /o/.

No processo de aquisição da fala os fonemas surgem gradativamente em uma ordem sistemática, ou seja, primeiro as crianças aprendem os fonemas que consideramos mais fáceis, os bilabiais (letras p e b), aos poucos elas vão ampliando o vocabulário de fonemas até aprenderem os mais difíceis.

Na alfabetização, a letra de fôrma é ensinada primeiro do que a cursiva! É importante entender porque a criança aprende primeiramente a letrinha de fôrma e não a cursiva e não simplesmente ensinar só porque a maioria faz assim e dá certo!

primeiro. as consoantes mais fáceis de ser ensinadas são aquelas que são fáceis para pronunciar e sustentar o som por um determinado.

A consciência fonêmica é a mais refinada da consciência fonológica que consiste na possibilidade de análise dos fonemas que compõem a palavra, sendo também a última a ser adquirida pela criança. É no processo de aquisição da escrita que esse tipo específico de habilidade passa a ser desenvolvida.