Como ajustar PCO2?

Perguntado por: lbarreto . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Caso o objetivo seja ELIMINAR (LAVAR) CO2, deve-se ajustar os parâmetros de modo a elevar o volume minuto (VE), que é obtido pelo produto da FR pelo volume corrente (VC). Quanto maior a mobilização de ar por minuto, mais intensa será a eliminação de CO2.

Tratamento da alcalose respiratória
Em casos leves, o tratamento pode envolver medidas para reduzir a hiperventilação e aumentar a concentração de CO2 no sangue. Isso pode ser feito através da respiração em um saco de papel ou o uso de técnicas de respiração controlada.

O aumento do PCO2 leva à depressão do centro respiratório, o que, pela hipoventilação, causa um aumento contínuo do CO2, até o tratamento e reversão da causa inicial ou morte; este tratamento, dependendo da gravidade do paciente avaliado, pode utilizar ventiladores mecânicos para o auxílio à ventilação.

A pCO2 e a pO2 estão correlacionados através do processo externo de respiração. Dois quadros podem ocorrer em função da frequência respiratória do paciente avaliando-se o sangue arterial: – Hiperventilação: aumento da frequência respiratória, neste caso, pCO2 diminui e pO2 aumenta.

O tratamento nesses casos é reduzir a velocidade da respiração. Quando a causa da alcalose é a ansiedade, o esforço consciente de retardar a respiração pode levar ao desaparecimento do quadro. Caso a rápida respiração seja causada por dor, geralmente o alívio da mesma é suficiente para normalizar o ritmo respiratório.

A insuficiência respiratória aguda é definida como uma diminuição na pressão arterial de oxigênio (PaO2) a menos de 60 mmHg (hipoxemia) e uma elevação na pressão arterial de gás carbônico para valores superiores a 50 mm Hg (hipercapnia), com um pH inferior a 7.35.

O modo PCV assito-controlado é considerado mais "fisiológico", visto que o volume corrente e o fluxo são livres, ou seja, os únicos parâmetros que ajustamos no respirador são: o nível de pressão inspiratória, a peep, a frequência respiratória, tempo inspiratório e a fração inspirada de oxigênio (FiO2).

A retenção de CO2 é uma das conseqüências do uso de baixos VC. Para evitá-la pode-se tentar elevar a freqüência respiratória até o limite de 35 ipm, desde que não haja auto-PEEP. Caso essa estratégia não resulte em redução do CO2, a hipercapnia deve ser tolerada exceto nas situações descritas abaixo.

Para corrigir a auto-PEEP, as seguintes medidas são recomendadas: Reduzir o volume-minuto e aumentar o tempo expiratório: essa é uma situação em que reduzir o volume-minuto pode ser necessário e, portanto, aceita-se uma hipercapnia permissiva até que o problema esteja resolvido (desde que o pH não caia abaixo de 7,20).

A acidez do sangue aumenta quando a pessoa ingere substâncias que contêm ou que produzem ácido, ou quando os pulmões não expelem dióxido de carbono suficiente. As pessoas com acidose metabólica frequentemente têm náuseas, vômitos e fadiga, e podem respirar mais rápido e mais profundamente que o normal.

Alcalose respiratória: Acontece quando o nível de dióxido de carbono (CO2) está baixo no sangue. Provocada por crises de ansiedade ou estresse. Alcalose hipoclorêmica: Perda excessiva de compostos químicos conhecidos como cloretos.

Se a pCO2 estiver dentro da faixa esperada significa que está ocorrendo compensação. Assim, temos uma acidose metabólica COMPENSADA. Se estiver abaixo do valor mínimo esperado significa que está ocorrendo uma hiperventilação maior do que deveria e, por isso, existe também uma alcalose respiratória associada.

A reposição com bicarbonato de sódio fica indicada na acidemia grave, com pH inferior a 7,10, ou inferior a 7,20, em pacientes com acidose lática com sepse e lesão renal aguda; atenção para os efeitos adversos – hipernatremia, sobrecarga volêmica, hipocalemia e hipocalcemia.

quando se aumenta a PCO2 no sangue arterial, haverá uma alcalose respiratória. PO2 de 81 mmHg pode ser classificado como uma hipoxemia leve. uma acidose metabólica parcialmente compensada a PCO2 estará dentro da normalidade.

Vistos esses conceitos, para identificar as alterações da gasometria arterial precisamos conhecer os valores normais dos parâmetros avaliados: pH = 7,35 – 7,45. pCO2 = 35 – 45 mmHg. HCO3 = 22 – 26 mEq/L.

PaCO2 ou PCO2 A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás. Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg.