Como adotar um bebê asiático?

Perguntado por: urodrigues . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No caso de brasileiros que querem adotar crianças japonesas, uma opção seria entrar em contato com o Hospital Fukuda em Kumamoto, pois este hospital tem um projeto humanitário que incentiva a adoção de crianças, especialmente aquelas que foram rejeitadas pelos pais ou que sofreram abusos e maus tratos.

O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude mais próxima de sua residência. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.

Nissei é a segunda geração dos imigrantes japoneses. O filho do nissei, nascido no país em questão, é um sansei, em que “san-” significa terceira, ou seja, o issei é a primeira geração, o nissei é a segunda, e o sansei é a terceira. Nissei são os filhos de japoneses (dos Issei); cuja natalidade deu-se no Brasil.

Tóquio - Uma pesquisa do jornal Asahi divulgada neste sábado (17) mostrou que as instituições infantis e os orfanatos do Japão abrigam ao menos 637 crianças estrangeiras, algumas delas apátridas, um número que representa 3,8% do total de desamparados no país.

O interessado em adotar deverá procurar a Vara de Infância e da Juventude do município/região em que reside, onde serão fornecidas todas as orientações necessárias.

A adoção internacional é aquela realizada por pretendente residente em país diferente daquele da criança a ser adotada, de acordo com a Convenção da Haia de 1993 - Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional e de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O primeiro passo é ir pessoalmente à Vara da Infância e da Juventude da sua região. Lá, você será orientado quanto à documentação que deve apresentar para dar entrada ao seu pedido. Agora também é possível fazer um pré-cadastro (disponível no link https://www.cnj.jus.br/sna/), antes de comparecer à Vara da Infância.

Em geral, o governo cobra cinco ou seis vezes, diz Yang. Assim, se o ganho é de R$ 50 mil ao ano, será preciso desembolsar, de uma só vez, de R$ 250 mil a R$ 300 mil. Chamada de “taxa de planejamento familiar”, a cobrança varia de uma região para outra.

A China impôs uma política de filho único – na qual cada casal podia ter apenas um filho – de 1980 a 2015. Em 2016, a lei passou a permitir até dois filhos e, em 2021, três filhos.

A política de filho único foi lançada pelo governo no fim da década de 70, consiste numa lei onde fica proibido na China ter mais de um filho. Casais que têm mais de um filho são punidos com multas. Existem hoje 80 milhões de filhos únicos na China. Conhecidos como “pequenos imperadores”.

A Lei 13.509/2017, chamada de “Lei da Adoção”, trouxe alterações ao Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e incluiu a chamada “entrega voluntaria”, que consiste na possibilidade de uma gestante ou mãe de entregar seu filho ou recém nascido para adoção em um procedimento assistido pela Justiça da Infância e da ...

O processo de adoção no Brasil pode levar em média cerca de um ano. No entanto, pode durar bem mais se o perfil apresentado pelo adotante for muito diferente do disponível no cadastro.

De acordo com a lei, o tempo de habilitação à adoção é limitado ao prazo de 120 dias, prorrogáveis por igual período ou decisão judicial. “Contudo devido as exigências, o processo pode levar muitos anos”, comenta a advogada.

cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo é a que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. O bairro da Liberdade tem toda a atmosfera do Japão, com fachadas escritas com ideogramas e a arquitetura tradicionalmente oriental.

O bairro da Liberdade, localizado nas redondezas do centro de São Paulo, é o lugar em todo o mundo onde existe a maior concentração de japoneses e seus descendentes fora de seu país natal. A região possui um forte laço com a cultura oriental e esta característica não acontece por acaso.

A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.

No ano passado, o país registrou 10,6 milhões de bebês –11,5% a menos na comparação com 2020. Apesar de Pequim ter encerrado sua política de filho único em 2016 e, desde o ano passado, permitir que casais tenham até três filhos, as taxas de natalidade não voltaram a subir.