Como administrar o soro Anticrotalico?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A via de administração do soro recomendada é intravenosa (IV) e o soro, diluído ou não em solução fisiológica, deve ser infundido entre 20 e 60 minutos, lentamente. Na impossibilidade de utilizar esta via, o soro pode ser administrado por via subcutânea.

Dosagem: De um modo geral recomenda-se o seguinte esquema: 1 – Casos benignos: 01 (um) frasco reconstituído contendo 50mL por via subcutânea em uma única dose. 2 – Casos médios :01 (um) frasco reconstituído contendo 50mL, por via subcutânea e outro frasco de 50mL reconstituído por via endovenosa, em uma única dose.

O soro anticrotálico, quando administrado no paciente picado por serpentes do gênero Crotalus (cascavéis), age neutralizando o veneno na circulação sanguínea e impedindo a progressão do envenenamento.

De fácil utilização! No momento da aplicação é necessário diluir o conteúdo do frasco do produto liofilizado, com o diluente (50mL) da seringa acompanhante. Depois de reconstituído, o produto deve ser aplicado imediatamente.

A via de administração do soro recomendada é a intravenosa (IV) e o soro, diluído ou não em solução fisiológica, deve ser infundido entre 20 e 60 minutos, lentamente. Na impossibilidade de utilizar essa via, o soro pode ser administrado por via subcutânea.

A recomendação é ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.

O soro inoculado por via intravenosa deve, preferencialmente, ser diluído em solução fisiológica ou glicosada a 5% à razão de 1:2 a 1:5, infundindo-se na velocidade de 8 a 12 mL/min, observando, entretanto, a possível sobrecarga de volume em pacientes pediátricos com insuficiência cardíaca e/ou edema agudo pulmonar.

O antiveneno pode ser diluído em salina ou solução glicosada a 5%, ou administrado sob gotejamento sem diluição, quando houver risco de sobrecarga de volume, sobretudo em pacientes com edema pulmonar ou insuficiência cardíaca.

A administração do soro deve ser feita, preferencialmente, por via endovenosa, a fim de se buscar uma ação neutralizante mais rápida sobre o veneno correspondente.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? O soro antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria e Tityus) deve ser aplicado por um profissional habilitado, em serviço de saúde, sob supervisão médica, por via intravenosa conforme as doses recomendadas que variam de acordo com a gravidade, o mais rápido possível após o acidente.

Soro antiofídico
Ele é menos eficaz se administrado tardiamente, mas pode reverter coagulopatias, sendo efetivo mesmo quando iniciado 24 h após o envenenamento.

O soro anticrotálico é obtido a partir do plasma de equinos hiperimunizados com uma mistura de veneno de serpentes das espécies Crotalus durissus ssp. Via de administração: intravenosa. Uso adulto e pediátrico.

O soro antibotrópico (pentavalente) e antilaquético, heterólogo e hiperimune, é indicado como um dos tratamentos para envenenamento causado por picada de serpentes do gênero Bothrops (ex: jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, caiçara e outras) ou ainda do gênero Lachesis (surucucu pico-de-jaca).

Primeiramente, obtém-se o veneno da serpente da qual se deseja produzir o soro. Posteriormente, esse veneno é inoculado em um animal, normalmente o cavalo, que produz anticorpos contra esse antígeno. Após a produção dos anticorpos, é realizada uma sangria, em que se retira cerca de 3% do peso total do animal em sangue.