Como acabar com a bactéria Escherichia coli na urina?

Perguntado por: landrade . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Nos casos de infecção pela bactéria Escherichia Coli é comum que seja feita a intervenção com o uso de antibióticos. Além disso, existem medicações analgésicas para o alívio dos sintomas.

Os sintomas mais comuns incluem diarreia profusa ou disenteria (as fezes geralmente são mucóides e sanguinolentas), arrepios, febre, dores de cabeça, mialgia e cólicas abdominais. E. coli O157:H7 foi identificada como bactéria patogénica em 1982 quando foi associada com dois surtos de colite hemorrágica.

E. coli pode causar prostatite e doença inflamatória pélvica (DIP). E. coli costuma habitar o trato gastrintestinal, no entanto, algumas cepas adquiriram genes que lhes permitem causar infecção intestinal.

Esse é um quadro que pode levar a uma infecção urinária. "Os sintomas da escherichia coli na urina são dor, ardor, coceira e sensação de bexiga cheia", diz o médico. O diagnóstico se dá pelo exame de Urina I e Urocultura. O tratamento é feito com antibióticos.

Introdução: A ITU é caracterizada pela multiplicação bacteriana com invasão dos tecidos em qualquer parte do aparelho urinário, sendo mais frequente em crianças e adultos do sexo feminino, podendo ser sintomáticas ou assintomáticas, identificadas pela existência de bactéria na urina em concentração superior a 100.000 ...

De acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), 2018, os antimicrobianos testados foram ciprofloxacin, norfloxacin, sulfazotrim, nitrofurantoína, ampicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, cefalotina, ceftazidima, ceftriaxona, cefepime, imipenem, ertapenem, amicacina e gentamicina.

O antibiótico mais comumente recomendado é rifaximina.

A bactéria Escherichia Coli habita por natureza o intestino humano sem causar nenhum tipo de doença ou agressão. Contudo, existem algumas variações dessa bactéria que podem ser nocivas à saúde humana.

A transmissão ao homem pode ocorrer pelo consumo de alimentos contaminados, principalmente carne e leite crus ou mal cozidos, e também pelo consumo de vegetais crus. Outra possibilidade é a transmissão de pessoa a pessoa, pela via fecal-oral.

Recomenda-se evitar a atividade sexual em caso de infecção urinária para evitar riscos maiores à saúde e também pelo aumento da sensibilidade, que costuma causar desconforto e dor. A infecção do trato urinário compromete os componentes deste sistema, como a bexiga, que está intimamente ligada à vagina e ao útero.

Se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave. Nesse estágio é comum vir acompanhada por febre alta (acima de 37.8°), calafrios e dor na região lombar.

Entre as medidas a serem adotadas para prevenir a contaminação, de acordo com a Vigilância Sanitária do Estado, está a lavagem adequada das mãos antes de preparar, servir ou tocar os alimentos, após o uso do banheiro, após manipular alimentos crus e após contato com animais.

Os métodos de detecção de sorotipos de E. coli são baseados em PCR convencional, Tempo Real dos genes de virulência (antígeno O, K e H), detecção de anticorpos com método de ELISA ou sequenciamento e análise do genoma completo.

A estirpe uropatogênica de E. coli (UPEC), bactéria Gram-negativa, é o principal agente causador das infecções urinárias.

A bactéria mais frequente na infecção urinária é a Escherichia Coli e faz parte da flora intestinal normal. Podemos assim constatar como são importantes os hábitos de higiene adequados para a prevenção das infecções urinárias.

Segurar a urina é uma das principais características que agravam o quadro de infecção, já que o esforço no órgão genital compromete e impede mais ainda que a bactéria seja expelida do organismo.

Café e e alimentos ricos em cafeína, como chá verde, chá preto e chá mate; Carnes processadas, como salsicha, linguiça, presunto, mortadela e bacon; Bebidas alcoólicas; Farinha branca e alimentos ricos em farinha, como bolos, biscoitos e pães.

Tratamento para infecção urinária
O tratamento que o médico geralmente receita para a infecção urinária é o uso de antibióticos para que as bactérias possam ser combatidas e diminuídas. Dependendo do tipo de infecção, quando mais grave, é necessário internamento hospitalar e até cirurgia.

Se não houver melhora dos sintomas dentro de 2-3 dias após o início do antibiótico, deve-se procurar o médico novamente para investigação.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

A Uro-Vaxom® é a mundialmente mais utilizada, sendo a única vendida no Brasil, atualmente. Ela é produzida a partir do lisado de estruturas da membrana celular de 18 cepas diferentes de Escherichia coli. Isso significa que ela só confere imunidade contra as ITUs provocadas pela bactéria E.