Como a violência psicológica é refletida na vida da vítima?

Perguntado por: acarvalho . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Mas com o passar do tempo, ela pode desenvolver alguns distúrbios como crises de ansiedade, baixa autoestima, retraimento social e, consequentemente, isolamento, podendo evoluir para casos mais graves como a depressão.

O texto legal a descreve como sendo condutas que causem danos emocionais em geral ou atitudes que tenham objetivo de limitar ou controlar suas ações e comportamentos, através de ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações que lhes causem prejuízos à saúde psicológica.

Isolamento social: é comum a violência psicológica acontecer em paralelo com o isolamento da vítima de amigos e familiares para que ela não consiga identificar o que está errado na relação. Além disso, o agressor sente necessidade de controlar a vítima; Insultos: esta é a forma mais evidente de agressão psicológica.

A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 25,3% contra 9,6% respectivamente. Mais pessoas pretas (19,3%) e pardas (18,3%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (15,9%).

Por conta disso, ela se manifesta através do comportamento humano e sempre há um ator a ser responsabilizado pela ação. Assim, os atos podem ir desde um tapa ou um soco, que são atos individuais de violência direta, até a guerra, que é a expressão máxima da violência direta de maneira coletiva.

Pacientes vitimadas por agressões apresentam distúrbios físicos, psicológicos e emocionais que interferem na integridade da saúde, resultando em sofrimento psíquico e adoecimento mental.

Resumidamente, são eles:

  • I - violência física. Conduta que ofende a integridade ou saúde corporal;
  • II - violência psicológica. ...
  • III - violência sexual. ...
  • IV - violência patrimonial. ...
  • V - violência moral.

Quais as consequências da violência psicológica?*
Mas com o passar do tempo, ela pode desenvolver alguns distúrbios como crises de ansiedade, baixa autoestima, retraimento social e, consequentemente, isolamento, podendo evoluir para casos mais graves como a depressão.

Constantemente se sente confusa
Por conta da manipulação psicológica, a vítima fica num estado de confusão permanente. Assim, começa a cogitar que não é uma boa pessoa ou que é até mesmo maluca. Por conta das manipulações vivenciadas, duvida de si mesma e não sabe se o que sente é verdade ou não.

Além de um psicólogo ou psiquiatra, pode ser necessário procurar um assistente social e um advogado. Os especialistas ajudam a vítima a perceber o abuso com mais nitidez. E essa consciência é fundamental para a cura, pois só é possível tratar as consequências da violência psicológica quando ela cessa.

A primeira coisa a se fazer é identificar esse tipo de agressão e o agressor, e logo em seguida denunciar. Uma das principais formas de combater o problema é denunciar o violentador, já que a lei assegura a vítima. E em se tratando de um crime, é preciso que tenha a devida punição.

A violência psicológica pode ser considerada como todo e qualquer ato do homem que cause medo através da intimidação, ameaças físicas a si mesmo, à mulher ou a seus filhos, quebra de objetos da casa, forçar um isolamento indesejado da família, amigos e/ou colegas de trabalho ou qualquer outra forma de abuso.

O termo violência psicológica doméstica foi cunhado no seio da literatura feminista como parte da luta das mulheres para tornar pública a violência cotidianamente sofrida por elas na vida familiar privada.

A pressão psicológica — também chamada de abuso psicológico, violência psicológica ou gaslighting — ocorre quando uma pessoa se coloca em uma posição de poder e controle em relação a outra. Infelizmente, isso é bastante comum em relacionamentos conjugais.

Com o advento da Lei 14.188/21, no que tange à “Violência Psicológica”, altera-se a sistemática usual da Lei 11.340/06, criando-se um subsistema incriminador dentro do subsistema de tratamento específico da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Reações fisiológicas como tremores, sudorese, falta de ar, taquicardia, boca seca, dor de barriga, tensão muscular, além de liberação de endorfina e aumento do cortisol, podem ser associadas a emoções. “Os problemas de saúde física podem colocar os indivíduos em uma situação emocionalmente difícil.

Quando descuidamos do nosso psicológico abrimos espaço para doenças como depressão, ansiedade, compulsões, entre outras enfermidades psíquicas, as quais podem progredir em sintomas físicos, como gastrites, enxaquecas e até mesmo bruxismo.

“Pessoas muito ansiosas, excessivamente preocupadas ou com pensamentos negativos repetitivos, têm maior probabilidade de desenvolver doenças como refluxo, gastrite, síndrome do intestino irritável, entre outras”, exemplifica a médica. E os problemas não param por aí.

Essa lei prevê cinco tipos de violência doméstica e familiar: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.