Como a urbanização afeta a taxa de natalidade?

Perguntado por: epinho . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A relação entre urbanização e menor número médio de filhos é clara e universal. De fato, o início da transição da fecundidade está associado com o maior grau de urbanização, assim como o ritmo de queda das taxas de fecundidade tende a acelerar com o crescimento das cidades.

Outro fator que está associado à dinâmica de uma população é a urbanização, processo que impacta a rotina das famílias, eleva o custo de vida e resulta em transformações de ordem socioeconômica e cultural. Com isso, há uma tendência de redução no número de nascimentos e, consequentemente, menor taxa de natalidade.

Se em um determinado local o resultado da taxa de natalidade é maior que o de mortalidade, a população está crescendo. Se a taxa de mortalidade for maior que a de natalidade, a população do local está diminuindo.

O processo de urbanização acaba gerando o crescimento urbano, ou seja, conforme o número de pessoas vivendo em um ambiente urbano cresce as infraestruturas urbanas também crescem, gerando impactos, tais como, a impermeabilização do solo, causado, por exemplo, pelo asfaltamento, o que faz com que as águas pluviais ...

A consequência direta da redução no número de nascimentos na Europa é o agravamento do envelhecimento populacional no continente e a consequente falta de mão de obra para o trabalho.

O número de habitantes do Brasil é resultado de um acelerado processo de crescimento natural ou vegetativo que ocorreu a partir do século XIX e foi incrementado no transcorrer do século XX, resultado dos elevados índices de natalidade e da imigração que ocorreu no país.

Número de nascidos vivos, por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a freqüência anual de nascidos vivos. A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto a idade e sexo.

Essa queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, maior participação da mulher no mercado de trabalho, expansão da urbanização, entre outros.

O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade.

A unidade federativa com o maior índice é Roraima, cujo valor da taxa de natalidade é de 28,7 nascidos vivos a cada mil habitantes, seguido pelo Amapá (27,9) e Acre (23,9). Já as menores taxas são as dos estados do Rio Grande do Sul (11,6), Rio de Janeiro (11,9) e Santa Catarina (12,5).

O processo de urbanização refere-se ao crescimento das cidades em virtude do aumento populacional. O aumento da população nas grandes cidades está associado ao êxodo rural, ou seja, ao fato de a população deixar a zona rural para dirigir-se aos centros urbanos.

Segundo pesquisas do IBGE, a taxa bruta de natalidade no Brasil por mil habitantes era de 20,86 no ano 2000 e, em 2015 passou para 14,16. Já a taxa de mortalidade em 2000 era de 6,67 e em 2015 de 6,08.

O controle de natalidade é feito através do governo ou de outras instituições privadas, como ONGs e fundações particulares. Esses grupos realizam ações sociais para transformar a cultura do país, influenciando as famílias a terem menos filhos.

No campo social o controle de natalidade serviria para diminuir o crime, pois o governo poderia assistir melhor os jovens, a quantidade de empregos possivelmente aumentaria, haveria diminuição da fome devido aos programas sociais que poderiam atender melhor a população, a saúde, a educação e mais uma série de outros ...

Associado ao processo de urbanização desenfreada, está também o crescimento populacional não acompanhado de planejamento, que vem gerando “inchaço'' de pessoas em cidades não preparadas, fazendo surgir favelas em áreas insalubres e sujeitas a condições de risco, e o pior, o surgimento de doenças e epidemias causadas ...