Como a sociedade egípcia expressavam suas ideias?

Perguntado por: rgoulart . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A sociedade egípcia expressava suas ideias tanto por meio do artesanato quanto por meio de pinturas realizadas nas paredes das pirâmides.

A sociedade do Egito Antigo tinha um formato de organização eficiente, no entanto injusto, que garantia seu funcionamento e expansão. A sociedade era hierarquicamente organizada, cada seguimento tinha suas obrigações e poderes determinados, onde o grupo que detinha menos poderes obedecia quem estava acima.

Além do faraó e dos integrantes de sua família, a sociedade era composta por mais duas classes sociais. Assim, existiam as camadas privilegiadas, formadas pelos sacerdotes, nobres e funcionários. Por outro lado, também havia as camadas não privilegiadas compostas pelos artesãos, camponeses, escravos e soldados.

Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó.

A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade. Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado.

O egípcio foi falado até o final do século XVI d.C. na forma do copta. A língua nacional do Egito moderno é o árabe egípcio, que, gradualmente, substituiu o copta como a língua cotidiana nos séculos após a conquista muçulmana do Egito. O copta ainda é usado como a língua litúrgica da igreja copta.

O papiro foi uma planta de grande importância para os egípcios, uma vez que era abundante em seu território. A planta era utilizada tanto para a confecção de cordas como para a construção de barcos. Também com ela os egípcios desenvolveram seu suporte para a escrita.

A primeira e mais importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens em túmulos e templos. Logo em seguida, havia a escrita hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.

Egito Antigo
O rio era utilizado como via de transporte, pessoas e mercadorias. Suas águas também eram usadas para beber, pescar e fertilizar as margens na época das cheias, o que favorecia a agricultura. A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada nas margens do fértil Nilo.

A escrita era uma profissão especializada. O escriba, enquanto trabalhava, sentava-se de pernas cruzadas e num rolo de papiro desenhava ou pintava o que lhe era pedido, para tal dispunha de uma pena ou de um pincel de junco. Usava, normalmente, os pigmentos vermelho e preto.

A linguagem desenvolvida é a proto-escrita pictográfica e ideográfica, expandida por rébus fonéticos.

Sua sociedade era dividida em uma pirâmide social, tendo no topo o faraó e sua família, seguidos pelos sacerdotes e aristocratas, depois pelos militares e escribas, em sequência pelos artesãos e comerciantes e, na base da pirâmide, pelos escravos e camponeses (em sua maioria escravos de guerras).

A pirâmide, além de ser o túmulo dos faraós, também ostentava e exaltava o poder do faraó que a construíra, através da sua grandiosidade monumental e arquitetônica. Em outras palavras, a construção de uma pirâmide por um faraó era sinônimo de poder.

A morte de Cleópatra VII em 30 a.C. fez com que o milenar império egípcio chegasse ao fim após vários anos de fome, instabilidade interna e assédio dos romanos. Mas um novo estudo sugere que um fator muito importante, até então desconhecido, foi crucial para o fim do Antigo Egito: as erupções vulcânicas.

Ramsés II (o Grande)

Ramsés II (o Grande) foi um faraó egípcio, permanecendo no trono entre os anos de 1279 a 1213 a. C. Seu império foi considerado o mais próspero do Egito.

O Faraó representava os homens junto aos deuses e os deuses junto aos homens, assim como era responsável pelo bem-estar do povo, sendo considerado também como um próprio Deus.

A disputa pela posse das terras cultiváveis levou o enfrentamento dos camponeses com os proprietários das terras, assinalando uma desigualdade social. Os camponeses assumiam a posição de possuidores de força de trabalho e os proprietários se apoderavam das terras e suplicavam pela proteção dos deuses e sacerdotes.

Os diferentes mitos da Criação tem alguns elementos em comum. Todos eles alegam que o mundo emergiu das águas inertes do caos chamado Nun. Eles também sempre falam de um monte em forma de pirâmide chamado benben que foi a primeira coisa a emergir das águas.

Os hieroglifos eram expressos através de símbolos e desenhos, que podiam representar ideias, conceitos, objetos, animais e até emoções ou sentimentos.