Como a religião pode contribuir para a humanização da sociedade?

Perguntado por: lcoutinho . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Muitas religiões contribuem para a humanização das sociedades humanas, quando buscam ajudar as pessoas a serem felizes e solidárias uma com as outras, bem como quando promovem a defesa da vida, do bem comum, da justiça, da paz , da fraternidade, do respeito entre todos os povos.

Resposta verificada por especialistas
As religiões podem contribuir com um mundo melhor ao direcionar o comportamento dos indivíduos para práticas que sejam benéficas a todos os seres vivos, como a empatia, a preservação ambiental e o respeito à diversidade.

“Cada religião tem uma maneira diferente de se relacionar com a natureza, mas há um ponto em comum: todas as crenças moralmente defensáveis, ou seja, aquelas que não são cultos satânicos ou coisas do tipo, têm uma visão positiva do meio ambiente”, explica Maretti ao Planeta Sustentável.

A relação entre religião e sociedade é um fato que se verifica tanto na história das religiões, quanto na história das sociedades. É uma relação que assume características diferentes, conforme os tempos e os contextos.

A abordagem sociológica da religião obedece aos postulados da ciência. A religião se transforma em objeto de pesquisa, construí- do pela Sociologia. Neste ponto se estabelece a relação sujeito- objeto.

Muitas religiões contribuem para a humanização das sociedades humanas, quando buscam ajudar as pessoas a serem felizes e solidárias uma com as outras, bem como quando promovem a defesa da vida, do bem comum, da justiça, da paz , da fraternidade, do respeito entre todos os povos.

É inegável a grande contribuição para o desenvolvimento humano, a partir disto, compreendemos que as religiões podem ser um significativo movimento em busca da harmonia, paz, progresso e dignidade humana.

A religião também influencia positivamente a vida das pessoas de uma maneira mais intrínseca. Pois muitas religiões incluem a prática da meditação, que auxilia no bem-estar do indivíduo. Além disso, a religião pode ajudar pessoas de classes econômicas mais baixas.

Nesses casos, a religião serviria para manter uma ordem social e econômica acentuadamente hierarquizada e estática, ou seja, sem qualquer possibilidade de haver mobilidade e mudança social.

Crenças e costumes religiosos influenciam marcadamente a formação de sistemas de valores morais, sociais e, inclusive, políticos e econômicos (Basáñes & Moreno, 1994). Diferentes definições de religião podem ser encontradas na literatura.

Pode possibilitar ainda a promoção do desenvolvimento de uma autoestima positiva, autocontrole, bem como características de temperamento afetuoso e flexível. Tais autores consideram que os grupos religiosos constituem-se como um dos fatores protetivos significativos para o desenvolvimento juvenil.

A chave para combater a intolerância religiosa é o conhecimento e o respeito. Afinal, mesmo que uma pessoa ou um Estado não concorde com a sua religião é preciso aprender a conviver com as diferenças.

Budismo: movimento religioso de respeito à natureza.

Na Declaração e Compromisso Fé no Clima, os líderes religiosos pedem: 1) a redução substancial das emissões de gases com efeito de estufa compatível com a necessidade de limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius até 2100; 2) a preservação da biodiversidade em todos os biomas; 3) o controle do ...

Pelo fato de a maioria das religiões pregar a lealdade à mesma, ela indiretamente prega a lealdade aos valores e padrões morais de certa sociedade, além de prover mecanismos coercitivos e rotulações para indivíduos desviantes dos padrões sociais, e premiações para indivíduos que agem de acordo com os paradigmas sócio- ...

Por religião se entende um sistemas de crenças que estabelece as relações dos grupos sociais com um ser transcendente. As religiões são compostas por narrativas históricas, símbolos e tradições que se destinam a dar sentido à vida, a explicar sua origem e a do universo.

O papel da religião é central na construção da visão coletiva e individual das realidades, assim como nos processos de identificação e distinção dos indivíduos e grupos ao longo da história e em espaços diferentes (COSTELLA, 2004, p. 101).