Como a preocupação afeta o cérebro?

Perguntado por: afogaca . Última atualização: 24 de abril de 2023
4.6 / 5 16 votos

A preocupação em excesso leva a pessoa a ter dores de cabeça, úlceras, insônia e problemas na pele, só para citar algumas das consequências físicas. Os efeitos emocionais são ainda mais difíceis de lidar, como a paranoia, a fobia, a ansiedade, a depressão e o transtorno bipolar.

Para combater a preocupação em excesso, desconecte-se por um tempo dos problemas e mude o seu foco, ainda que seja por um breve momento. Descanse, dedique-se a algum hobby, passeie com a família e relaxe. Deixar de descansar ou se divertir não resolve. Pelo contrário, isso compromete a saúde mental e agrava a situação.

Um estudo publicado nesta segunda-feira (26) na revista Nature Communications sugere que a atividade excessiva em uma região do cérebro chamada córtex cingulado anterior subgenual (CCAsg) é a base de vários sintomas-chave de transtornos de humor e ansiedade, incluindo a depressão.

Sensações de perda do controle ou de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento também podem ser comuns em pessoas com algum tipo de ansiedade. Estes pensamentos podem desencadear outros sintomas fisiológicos, como dores de cabeça, úlceras e pode inclusive afetar o sistema imunológico.

O que causa o estresse emocional? O estresse emocional é causado por fatores internos, como resultados pessoais, insatisfação com a vida ou consigo, mas também pode ser acionado por fatores externos, como problemas de saúde na família ou com os amigos, trânsito, filas, rotina agitada, etc.

Durante um episódio de estresse, uma das estruturas acionadas pelo nosso cérebro é o hipotálamo, que ativa a liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina, e são eles que preparam o nosso organismo para se defender.

O estresse emocional consiste em reações físicas e psíquicas diante de situações inesperadas e, geralmente, negativas. Isso acontece porque o organismo interpreta essas situações como um sinal de perigo, liberando cortisol e adrenalina, hormônios que deixam o corpo em alerta ou pronto para a “fuga”.

8 técnicas de relaxamento para acalmar a mente

  1. Meditar todos os dias. ...
  2. Praticar 30 minutos de exercício físico. ...
  3. Ter um pensamento positivo. ...
  4. Tirar tempo para você mesmo. ...
  5. Sair com os amigos. ...
  6. Comer bem para se proteger do estresse. ...
  7. Fazer massagens relaxantes. ...
  8. Tomar remédios naturais.

Palpitações;

  • Palpitações;
  • Falta de ar;
  • Taquicardia;
  • Aumento da pressão arterial; Sudorese excessiva;
  • Dor de cabeça; Alteração nos hábitos intestinais;
  • Náuseas;
  • Aperto no peito;
  • Dores musculares.

6 maneiras de treinar seu cérebro para lidar com a ansiedade

  1. Monitore os seus pensamentos. ...
  2. Faça atividades físicas e pratique meditação. ...
  3. Encontre um propósito - nem que seja cuidar de seu animal de estimação. ...
  4. Veja o lado bom da vida (por mais que isso seja desafiador) ...
  5. Viva no presente. ...
  6. Busque terapia. ...
  7. Fonte: BBC.

As fórmulas mais utilizadas são: os inibidores seletivos de serotonina e norepinefrina (SNRIs), como a venlafaxina (Efexor); os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como bromidato de citalopram (Citalopram); as drogas com mecanismos únicos, como a bupropiona (Wellbutrin);

A ansiedade é uma causa frequente de perda de memória em pacientes de diversas idades, sobretudo em jovens. Por causar uma ativação de múltiplas regiões do cérebro e o aumento da hipervigilância a estímulos ameaçadores, a ansiedade pode prejudicar a atenção e concentração, levando a esquecimentos corriqueiros.

O psiquiatra é o médico que para tratar a ansiedade e seus sintomas. O clínico geral também pode ser uma figura-chave para a detecção do transtorno e o psicólogo colabora com o tratamento.

Como você pôde ver, a ansiedade pode provocar, além dos psicológicos, sintomas físicos, como dores no corpo, tremores, falta de ar e alterações intestinais e estomacais.

A preocupação em excesso leva a pessoa a ter dores de cabeça, úlceras, insônia e problemas na pele, só para citar algumas das consequências físicas. Os efeitos emocionais são ainda mais difíceis de lidar, como a paranoia, a fobia, a ansiedade, a depressão e o transtorno bipolar.

O esgotamento mental se mostra quando a pessoa atinge o limite de suas emoções. Esse processo de exposição a situações constantes de tensão, pode levar o indivíduo a outros tipos de transtorno, como ansiedade generalizada ou até depressão.

Sensação de tristeza constante, falta de vontade de realizar as atividades, pouco apetite e fraqueza são alguns dos sintomas. Quem vive estressado e tem crises constantes pode não se dar o devido valor, assumindo pensamentos de que não é capaz e, por fim, desenvolver um quadro depressivo.

Como combater o esgotamento psicológico

  1. Boa alimentação. Muitas pessoas experimentam esse esgotamento porque não se alimentam como deveriam. ...
  2. Dormir bem. Dormir bem traz muitos benefícios, e quando não o fazemos, nosso corpo e nossa mente percebem isso. ...
  3. Pratique exercícios de concentração. ...
  4. Escolha um estilo de vida saudável.