Como a pobreza afeta a vida?

Perguntado por: esantana . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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A pobreza é um estado de miséria que causa sofrimentos por insuficiência de alimentação, que por sua vez gera problemas de saúde e, esses dois fatores influem no aprendizado e conseqüentemente na profissionalização, que possa levar a pessoa a uma remuneração melhor e sair do estado de miséria.

A pobreza pela exclusão social, falta de educação e informação inviabiliza o acesso aos direitos da pessoa humana, negando assim sua inserção no ambiente social e consequente competitividade em situação igualitária com os demais cidadãos.

A pobreza é definida, geralmente, como a falta do que é necessário para o bem-estar material – especialmente alimentos, moradia, terra e outros ativos. Em outras palavras, a pobreza é a falta de recursos múltiplos que leva à fome e à privação física.

Os motivos da pobreza no Brasil estão relacionados a sua histórica e crescente desigualdade social. Essa situação gera consequências em termos humanos e econômicos, como a perda da qualidade da vida da população e a piora do cenário econômico do país.

No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social definiu que a linha de pobreza no Brasil é quem vive com uma renda de até 140 reais por mês. Mais de 28 milhões de brasileiros estão nessa condição. Com o advento do governo Lula e seus programas de transferência de renda, a pobreza no país recuou.

Isso é economia básica: se consumirmos toda a renda gerada por uma colheita, não será possível investir para gerar uma nova colheita no futuro. Consequentemente, se uma pessoa ganhar 15.600 dólares hoje e gastar em bens de consumo, visando a aumentar seu bem-estar, rapidamente voltará a ser pobre.

A desigualdade leva ao aumento da pobreza, da má qualidade da alimentação e à fome. Com isso, também há más condições de moradia, falta de saneamento básico, saúde precária, alta taxa de mortalidade infantil, violência e desemprego. Concomitante a todos esses fatores, há estresse e outros problemas psicológicos.

As condições de desigualdade, do mercado de trabalho e de acesso à renda tornam isso [o consumo] algo totalmente fora das possibilidades de grande parte da população. Isso gera uma insatisfação horrorosa, que gera, claro, violência também.

Umas das consequências mais graves são a pobreza, a miséria e a favelização. Ademais, a desigualdade social traz: Fome, desnutrição e mortalidade infantil, Aumento das taxas de desemprego.

Sérgio Libilo

  • Pobreza Condicional – “Que depende de certas condições.” ...
  • Pobreza Circunstancial – há uma definição um pouco fora de contexto, por ser jurídica, mas que encaixa-se como uma luva para retratar este ponto: ...
  • Pobreza Habitual – “em que há aceitação”

A pobreza é definida como privação de capacidades, sendo pobres aqueles que carecem de oportunidades básicas para operarem no meio social, que carecem de oportunidades para alcançar mínimos aceitáveis de realizações, o que pode independer da renda que os indivíduos detêm.

Pobreza é a condição de quem é pobre, ou seja, que não tem as condições básicas para garantir a sua sobrevivência com qualidade de vida e dignidade. A pobreza também costuma se referir a classe social e econômica das pessoas que são pobres.

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

Na análise do FGV Social, o Brasil foi dividido em 146 estratos espaciais: aquele com maior pobreza em 2021 é o Litoral e Baixada Maranhense, com 72,59% de habitantes nesta situação. Já Florianópolis concentra a menor população pobre do país, com 5,7%.

A nível internacional, a linha de pobreza mais frequentemente utilizada é a do Banco Mundial, que define a extrema pobreza como a renda inferior a U$1,90 por dia. Ela é usada para fins de comparação entre os níveis de pobreza em diferentes países.

Formas de lutar contra a pobreza

  1. #1 Acabar com a fome e a desnutrição. ...
  2. #2 Cuidados de saúde universais. ...
  3. #3 Adaptação às alterações climáticas. ...
  4. #4 Acesso universal a uma educação de qualidade. ...
  5. #5 Aumentar o investimento no desenvolvimento de regiões e comunidades empobrecidas. ...
  6. #6 Combater a desigualdade de género.

As sugestões vão desde programas de recuperação escolar pós-pandemia, passando por requalificação de trabalhadores, investimentos em infraestrutura e saúde, inclusão financeira e digital da população mais vulnerável, regularização fundiária, até uma otimização dos programas sociais, com a revisão de benefícios menos ...