Como a pessoa adquire a epilepsia?

Perguntado por: idias . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Em adultos, por exemplo, as causas tendem a ser os traumatismos, tumores cerebrais e AVC. Já em crianças, as causas estão mais frequentemente relacionadas a condições do neurodesenvolvimento, problemas no período neonatal e predisposição genética. Independente da causa, a epilepsia tem tratamento.

A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como “ataque epiléptico”. Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.

1. A epilepsia é uma doença contagiosa – MITO. A epilepsia é uma doença neurológica não contagiosa. Portanto, qualquer contato com alguém que tenha epilepsia não transmite a doença.

Em pessoas que apresentam epilepsia, alguns fatores, descritos a seguir, podem ser desencadeadores de crises epilépticas: estresse; álcool, especialmente quando ingerido em grande quantidade; drogas ilegais (cocaína, anfetamina, ecstasy e derivados de opióides como heroína, codeína e metadona);

Evite baladas ou festas com luzes piscantes
Da mesma forma, jogos eletrônicos, filmes com muitas cores, animações com muitos frames e iluminações pesadas podem engatilhar convulsões. Novamente, pessoas que utilizam seus remédios de forma correta tendem a ter menos crises.

Epilepsia: Mitos e Tabus
As crises duram alguns minutos, em torno de 1 a 2 minutos, por vezes, são extremamente breves, com a duração de segundos. Pode haver perda da consciência. Algumas crises cessam abruptamente enquanto outras, após o término, há um período confusional, que progressivamente vai melhorando.

Na crise epiléptica existe abalo motor.
A convulsão é apenas um tipo mais intenso de ataque epilético², no qual a pessoa perde os sentidos e se debate, podendo morder a língua e urinar na roupa².

Os exames iniciais que devem ser realizados em um paciente com suspeita de epilepsia incluem um exame de imagem e um eletroencefalograma. A princípio, o único exame de imagem com resolução boa suficiente para se encontrar pequenos defeitos no cérebro é a ressonância magnética de encéfalo.

O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Pode iniciar com sintomas focais, que evoluem para sintomas generalizados. Alguns sintomas como a confusão mental, dor de cabeça, indisposição podem permanecer por algum tempo após o fim da convulsão generalizada.

Quem sabe que é epiléptico pode prevenir as crises fazendo uso correto do medicamento. Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Uma crise epiléptica pode provocar reações que afetam movimentos, sentidos e consciência. Dependendo da gravidade dos episódios, o paciente fica sujeito a riscos maiores ou menores. Porém, mesmo breves crises podem impactar no funcionamento do cérebro, o que pede avaliação médica.

Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.

É uma alteração temporária do funcionamento do cérebro. Durante alguns minutos, parte do cérebro emite sinais incorretos — que podem ficar restritos a esse local, nas crises focais, ou envolver os dois hemisférios cerebrais, nas crises generalizadas. Quem tem? É a doença neurológica grave mais comum do mundo.

Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.

Assim como o sono, o estresse e a epilepsia são uma faca de dois gumes. Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.

Mas a notícia boa é que [quem é acometido por crises de epilepsia] não corre um risco maior do que a população em geral. A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse.

Foi apresentado no Senado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) o PL 2.472/2022, que inclui o lúpus e a epilepsia na lista de doenças dispensadas do prazo de carência para concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade, concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).