Como a morte é apresentada no poema O Deus-verme?

Perguntado por: upadilha . Última atualização: 18 de maio de 2023
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2. Neste soneto, a morte é apresentada de forma mais científica, já que aborda a decomposição do cadáver. O verme é tratado como um deus pois o soneto aborda a morte de forma racional, associando o "trabalho" de decomposição realizado pelo verme à transformação da matéria morta.

O tema central é a fragilidade humana. O autor do poema mostra como é imensa a fragilidade do ser humano, e como é certeira a sua fatalidade, sua morte. Os versos vão desconstruindo tudo o que, em vida, as pessoas acham importante, mostrando que no final de tudo, todas as coisas que damos valor são perdidas.

O tema central do seu poema deve ser a combinação de uma ideia com uma opinião. Não basta, por exemplo, que o tema seja “amor“.

O pessimismo, típico da poesia de Augusto dos Anjos, perpassa todo o poema, assim como a presença de vocabulários com carga semântica negativa, como “enterro”, “apedreja”, “escarro”, “chaga”.

“Versos íntimos” talvez seja o mais conhecido dos poemas de Augusto dos Anjos.

Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

Assim como o nascer, a morte faz parte do processo de vida do ser humano. Portanto, é algo extremamente natural do ponto de vista biológico. Entretanto, o ser humano caracteriza-se também e, principalmente, pelos aspectos simbólicos, ou seja, pelo significado ou pelos valores que ele imprime às coisas.

Deste modo o poema de João Cabral é marcado pela morte e pela vida, de modo que a morte é caracterizada pela dificuldade que o retirante enfrentou do início ao fim de seu trajeto, e a vida caracteriza-se por ser a esperança que surge quando tudo parece está perdido, além disso, o poema apresenta uma mensagem de caráter ...

Eu lírico é o nome que se dá à voz poética, ou seja, a voz que expressa emoções, sentimentos, pensamentos e/ou opiniões em uma poesia. Dessa maneira, o eu lírico, presente em todo texto poético, é uma criação do poeta.

Resposta. Resposta: o eu lírico tem uma visão fatalista da vida , afirmando que a putrefação é o destino final de todos , cujos defuntos serão transformados pelo " deus verme " .

O verso que ilustra quando a comunicação não era bem sucedida está identificado em: "Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira", quando o seu bilhete amarrado na pedra se enroscava na árvore, não chegando na sua namorada.

O que imaginou viver o tempo inicia uma busca para atingir o objetivo, e, ao longo do percurso, passa a não mais imaginar, mas a entender como é habitá-lo, pois começa a senti-lo. Descobre que é ele vazio, transparente, pela capacidade da própria linguagem em perscrutá- lo, em ouvi-lo em seu tempo de tempo.

Publicado no livro Libertinagem, em 1930, o poema apresenta uma cidade idealizada como solução para os problemas. Pasárgada significa, portanto, uma espécie de refúgio, um local maravilhoso - que só existe na imaginação do poeta - onde só há espaço para os prazeres da vida.

As características de sua obra literária passam pela angústia, pessimismo, ceticismo em relação às possibilidades do amor, egoísmo, morte, volúpia, o que explica porque ficou conhecido como o Poeta da Morte.