Como a Guerra do Peloponeso enfraqueceu as cidades-estados?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A Guerra do Peloponeso enfraqueceu a Grécia e não colocou fim nas tensões entre as pólis gregas. Logo novos conflitos entre Esparta e Tebas aconteceram, e isso tornou a Grécia vulnerável para ameaças estrangeiras, abrindo espaço para os macedônicos conquistarem-na, décadas depois, sob a liderança de Filipe II.

A Guerra do Peloponeso foi uma guerra civil entre Atenas e Esparta, que ocorreu na Grécia Antiga entre 431 e 404 a.C. Esse conflito militar durou 27 anos e terminou com a vitória de Esparta.

A invasão dórica, iniciada a partir de 1200 a.C., foi o fator que levou à decadência desse povo. Alguns historiadores e arqueólogos sugerem que outros fatores, como insurreição da população, guerras civis e desastres naturais, foram motivos que explicam o declínio dos micênicos.

A Guerra do Peloponeso enfraqueceu a Grécia e não colocou fim nas tensões entre as pólis gregas. Logo novos conflitos entre Esparta e Tebas aconteceram, e isso tornou a Grécia vulnerável para ameaças estrangeiras, abrindo espaço para os macedônicos conquistarem-na, décadas depois, sob a liderança de Filipe II.

Consequências da Guerra do Peloponeso
A Guerra do Peloponeso, além de marcar o fim do império ateniense, deu início ao breve período em que os espartanos foram a força predominante na Grécia. Com isso, uma série de regimes oligárquicos foram instalados em diversas cidades gregas.

Principais consequências:
- Como os atenienses lideraram os gregos contra os persas, após a vitória grega, teve início da hegemonia de Atenas (imperialismo ateniense) e seu domínio sobre o mar Egeu. - Ocorreu um significativo enriquecimento de Atenas.

Sobre a Guerra do Peloponeso é correto dizer que: a) Foi um confronto militar que uniu Esparta e Atenas para enfrentar o exército persa que invadiu o território grego. b) A Guerra do Peloponeso foi um confronto que uniu as cidades de Esparta, Corinto, Mégara e Tebas contra o domínio ateniense na região.

O conjunto dessas cidades-estado formava a Hélade, e os gregos eram conhecidos como helenos. As cidades-estado eram conhecidas como poleis, plural de “pólis”, palavra da qual deriva o termo “política”.

A importância da Guerra do Peloponeso esteve na demonstração de forças das duas maiores cidades-estados da Grécia Antiga: Esparta e Atenas. As consequências dessa guerra levaram ao fim da civilização grega, abrindo espaço para o domínio estrangeiro em seu território, primeiro a Macedônia e depois Roma.

Alexandre somente conseguiu derrotar essa cidade depois de um cerco de oito meses.

A decadência da civilização grega iniciou-se a partir das Guerras do Peloponeso, quando os gregos lutaram contra os gregos. As origens do conflito estão no descontentamento geral, sobretudo de Esparta, em relação à supremacia ateniense.

O agrupamento das tribos e a influência dos Eupátridas determinaram a formação das primeiras Cidades-Estado, ou seja, as pólis gregas. Em muitas dessas pólis, vemos que a povoação se desenvolvia em torno da acrópole. Situada no ponto mais alto da cidade, esse espaço congregava os palácios e templos de uma pólis.

Na Antiguidade, as cidades-estados na Grécia eram chamadas de pólis, termo utilizado para designar um sistema político, onde essas cidades exerciam soberania dentro do país em que estavam, e eram conhecidas por serem um centro político, cultural e econômico.

O foco principal da Liga do Peloponeso era garantir proteção e segurança às cidades-estado que dela participavam. Na organização da Liga somente Esparta tinha o poder e o direito de convocar o congresso. Esparta também não precisava seguir as decisões tomadas.

(Mackenzie) Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico: a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de parentesco com o patriarca e sua economia era natural e coletivista.

A escassez de terras fez com quem os gregos se expandissem e conquistassem novas áreas em um processo sistemático de colonização de terras ao longo do Mar Mediterrâneo. É preciso lembrar que as invasões, as fugas, a pobreza e até as derrotas políticas faziam com que homens se aventurassem na conquista de novas terras.

A Confederação ou Liga de Delos foi uma organização militar formada por Atenas que visava proteger as cidades gregas das tropas do Império Persa, combatendo a presença deles no Mediterrâneo.

De acordo com Heródoto, assinale o que motivava os atenienses a lutar. (A) Eles lutavam pela defesa da liberdade e da democracia.

Todos eles exerciam poderes políticos mas somente os membros de algumas famílias consideradas mais importantes é que podiam ser escolhidos como representantes nas funções de comando da sociedade. Por isso entende-se que o poder político na sociedade espartana se dava por meio de um regime oligárquico.