Como a gravidez na adolescência é vista hoje em dia?

Perguntado por: ameireles . Última atualização: 6 de maio de 2023
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A gravidez na adolescência pode trazer consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e do filho. A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares.

A gravidez na adolescência torna-se conflituosa em função de interromper os projetos de vida, na maioria das vezes, além dos sentimentos de insegurança e medo frente às reações imprevisíveis dos pais e do companheiro (Castro e outros, 2004).

Independentemente de ser ou não desejada, a gravidez precoce pode elevar o risco de morte da mãe e do bebê, acarretando ainda riscos de prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós- parto, entre outros.

A gravidez na adolescência foi considerada um problema de saúde pública já que, segundo os discursos médicos e psicológicos, acarretaria riscos físicos e psíquicos tanto para a mãe quanto para a prole.

Na introdução é preciso falar sobre os fatores históricos da sua redação e apresentar argumentos de forma breve, como por exemplo: casos de gravidez precoce de um ponto de vista dos direitos humanos, o papel da organização mundial de saúde na prevenção e educação sexual e a influência das redes sociais.

Para a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), a gravidez na adolescência continua sendo um dos principais fatores que contribui para a mortalidade materna e infantil e para o ciclo de doenças e pobreza.

A evasão escolar, a rejeição familiar, a não realização do pré-natal, o aborto em condições inseguras, o aborto espontâneo, a mortalidade materna e nascimento prematuro estão entre os problemas gerados.

O destaque foi o lançamento do Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes. A iniciativa visa a capacitar diferentes públicos (família, sociedade e Estado) para lidar com o tema da sexualidade, além de evitar o estímulo à erotização precoce de crianças e adolescentes.

Sim. Falta de um projeto de vida e expectativas de futuro, educação, pobreza, famílias disfuncionais, abuso de álcool e outras drogas, além de situações de violência e a ausência de proteção efetiva às crianças e aos adolescentes, uso inadequado de métodos contraceptivos.

Tanto a Constituição quanto o ECA são unânimes ao afirmar que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar vários direitos aos adolescentes, como vida, saúde, educação, profissionalização, lazer, dignidade, cultura e outros mais. São direitos que fazem parte da proteção integral a crianças e adolescentes.

Estresse, depressão e ansiedade são problemas sérios e que podem prejudicar a formação do bebê e causar problemas para o resto da vida. Uma pesquisa publicada pela JAMA Pediatrics afirma que sintomas depressivos e/ou ansiosos das mães influenciam diretamente a densidade da substância branca das crianças.

“Entre as causas de maternidade precoce estão casamentos infantis, violência sexual, extrema pobreza e falta de acesso a métodos anticoncepcionais”, disse. Pelo Código Penal, o crime de estupro de vulnerável é definido como “ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos”.

O excesso de informações e a liberdade recebida pelos adoles- centes os levam à banalização de assuntos como, por exemplo, o sexo. Essa liberação sexual, acompanha- da de certa falta de limite e responsabilidade, é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez entre as adolescentes.

"Além do transtorno familiar e psicológico, a gravidez na adolescência traz diversos riscos à saúde da mãe e do bebê, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, pré-eclâmpsia e depressão pós-parto", destaca a médica Ana Tamires Perini, coordenadora de ginecologia-obstetrícia do Hospital e Maternidade Municipal ...

CRIANÇA ENGRAVIDA A PARTIR DE QUAL IDADE? Em contato com a reportagem de A Gazeta, o especialista falou também sobre a possibilidade de gravidez na infância, que se dá após a primeira menstruação, chamada de menarca. Segundo Aboudib, isso varia de criança para criança e varia entre os 9, 10, 11 e 12 anos.

A gravidez como um problema indesejado. Medo de enfrentar a gravidez perante a família ou companheiro. Reações dos pais ou responsáveis diante da gravidez na adolescência. Baixo nível socioeconômico como determinante da não aceitação da gravidez.

Um a cada sete bebês brasileiros é filho de mãe adolescente. Por dia, 1.043 adolescentes se tornam mãe no Brasil.

menores de 14 anos. agora 14 anos até 18 anos podem namorar. desde que os pais autorizem. ent o. com maiores de 14 anos os pais tem que autorizar.

Sim, é possível engravidar sozinha. A gravidez independente, também conhecida como gravidez monoparental, é quando as mulheres solteiras optam por engravidar sem a necessidade de um parceiro do sexo masculino que, só é possível, graças ao avanço da medicina reprodutiva, bem como das técnicas de reprodução assistida.

Lina Medina Vásquez

Lina Medina Vásquez (Ticrapo, 27 de setembro de 1933) é uma peruana e a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias.

Linda Medina tinha apenas 5 anos quando deu à luz um menino, tornando-se a mãe mais jovem da história.