Como a especulação imobiliária afeta os?

Perguntado por: inogueira . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.7 / 5 10 votos

A especulação imobiliária afeta os manguezais uma vez que essa especulação incentiva a compra e preparação de terras para construção, prejudicando assim um bioma específico como os manguezais.

A especulação imobiliária nos últimos tempos atua alterando a produção do espaço urbano, levando até o campo de dunas fatores como a construção de edifícios, pavimentação e aplainamento, aterrando recursos hídricos superficiais, a ocupação desordenada do solo, a erradicação da vegetação primitiva, a alteração dos ...

O especulador imobiliário também pode se beneficiar apostando na escassez. É o caso, por exemplo, de quem mantém terrenos vazios e sem uso por um longo período nas cidades. Quando a maior parte dos terrenos vizinhos já tiverem sido ocupados, aqueles que restarem estarão sobrevalorizados.

Apesar de gerar lucro para alguns poucos investidores, a prática da especulação imobiliária é extremamente prejudicial para as cidades. Por causa dela, os tecidos urbanos tendem a ficar excessivamente rarefeitos em alguns locais e densificados em outros, gerando custos financeiros e sociais.

O impacto é migração forçada para as populações menos favorecidas, pelo motivo dessas pessoas não possuirem mais condições de morar nesses locais, pois há um grande aumento no valor dos imóveis, com o objetivo de obter mais lucros futuramente.

A valorização das áreas próximas aos condomínios expulsou a população carente destes locais, empurrando a para os cortiços nas áreas centrais, ou áreas distantes de favelas, aumentando as extensões urbanas, a degradação de áreas verdes e os custos com equipamentos coletivos.

Especulação imobiliária é o processo de obtenção de lucro pela compra de imóvel ou terreno para futura venda. O investidor adquire o imóvel para revendê-lo na expectativa de que o valor de mercado aumente durante o tempo decorrido.

Aumento demográfico e crescimento da cidade
Isso promove profundas alterações nos desenhos das cidades, e áreas que antes não eram vistas enquanto uma possibilidade viável passam a ser cobiçadas e receber diferentes tipos de investimentos públicos, com vistas à sua valorização e melhoria.

Limites da especulação imobiliário
Como citamos acima, os imóveis que são estocados para a valorização ficam sem uso e deixam de cumprir com sua real função. A especulação imobiliária não é crime, pois se pode impedir alguém de realizar investimentos imobiliários visando o lucro.

Uma boa localização é fundamental para a valorização do imóvel. É importante verificar quais são os bairros mais valorizados da cidade escolhida. Um bom exemplo são os imóveis próximos a serviços essenciais, são muito bem vistos por todos pela facilidade que agregam à rotina da família.

Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor, inversão térmica, chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os diferentes tipos de poluição, como a poluição do ar, das águas e do solo, são problemas ambientais urbanos muito comuns nas cidades brasileiras.

A “bolha estoura” e a crise acontece
Com o não pagamento de milhares de imóveis pelos compradores, os bancos então passaram a tomar o imóvel como seguro do valor não recebido. Foi neste momento que o valor dos imóveis, que estava crescente com a alta da concessão de crédito, despencou vertiginosamente.

A prática da especulação imobiliária é incompatível com a função social da propriedade, uma vez que não visa aos interesses de toda a coletividade, mas apenas aos interesses de uma só pessoa ou de um grupo específico.

Dentre as vantagens de comprar uma fração imobiliária estão a divisão de custos com outros proprietários, economia em hospedagem e a possibilidade de fazer intercâmbio de férias.