Como a desigualdade social afeta a vida dos jovens?

Perguntado por: egeraldes . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Os jovens de baixa renda são os mais afetados pelo desemprego e piores condições de trabalho, muitas vezes sem completar o ensino fundamental. Os jovens com renda mais alta, por outro lado, tendem a ser menos afetados pelo desemprego e encontram melhores empregos.

À medida que a desigualdade social se alastra, a população é afetada de diversas maneiras e isso pode diminuir a motivação das pessoas em lutar por mudanças. De forma resumida, essa realidade pode gerar níveis altos de desemprego, desnutrição, doenças, violência, miséria, marginalização, mortalidade etc.

A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população. Isso decorre da falta de acesso à educação de qualidade e a dificuldade de acesso aos serviços básicos (como saúde), por exemplo. Logo, é possível de ser percebido, sobretudo, por meio do desemprego e da violência.

Quanto maior a renda familiar melhor o desempenho escolar e, por outro lado, a pobreza, a desigualdade social e o contexto familiar explicam o insucesso. Ou seja, é aquela velha história de que aluno não aprende pelo fato de ser pobre.

Conheça agora as principais causas que originam a desigualdade social:

  1. Má distribuição de renda. ...
  2. Falta de acesso à educação de qualidade. ...
  3. Investimentos governamentais insuficientes. ...
  4. Dificuldade de acesso a serviços básicos. ...
  5. Má administração de recursos públicos.

A desigualdade leva ao aumento da pobreza, da má qualidade da alimentação e à fome. Com isso, também há más condições de moradia, falta de saneamento básico, saúde precária, alta taxa de mortalidade infantil, violência e desemprego. Concomitante a todos esses fatores, há estresse e outros problemas psicológicos.

Os jovens sempre desempenharam papel importante nos movimentos sociais, assumindo postos de liderança em protestos mundo afora, organizando manifestações e ocupando o espaço público com demandas sociais, políticas, econômicas e culturais. Nas ruas, nas comunidades, nas redes sociais e internet em geral!

A verdade é que, no parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais — incluindo aplicativos de mensagens instantâneas — pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de ...

Educação, saúde e moradia de má qualidade são algumas das consequências de um país com grande desigualdade social. Afinal, quanto maior a diferença econômica entre as classes, piores serão as condições de vida das pessoas que estão na base da nossa estrutura social.

A desigualdade educacional no Brasil se agravou com a chegada da pandemia do novo coronavírus, atingindo principalmente estudantes pretos, pobres e de regiões mais afastadas, em que o abandono escolar, influenciado pela a implementação do ensino remoto e das diferenças de materiais ofertados para o ensino público e ...

falta de acesso à educação. os baixos salários. a política fiscal injusta (carga tributária regressiva, cobra um percentual maior da população pobre) dificuldade de acesso aos serviços básicos (saúde, transporte, habitação, saneamento básico e de segurança alimentar, por exemplo).

“Onde há grande propriedade, há grande desigualdade. Para um muito rico, há no mínimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigência de muitos.” Adam Smith, filósofo e economista britânico.

Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento na área social, como educação e saúde. Desta maneira, a maioria da população fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.

Introdução: A desigualdade social, chamada de muitas vezes de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo, decorrente da má distribuição de renda, e, pela falta de investimento na área social. .

A consequência desse resultado aponta para um possível aumento de evasão escolar de estudantes mais velhos cursando o ensino fundamental. Além de já estarem 'atrasados' no ensino, são os que mais podem ser atraídos pelo mercado de trabalho.

Desigualdade social aumenta vulnerabilidade de crianças e adolescentes. A desigualdade social aumenta a vulnerabilidade de quem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) há 19 anos deve proteger. Cerca 55% das crianças com até 6 anos de idade estão abaixo da linha da pobreza.

Há pessoas que não têm condições para comer o mínimo necessário. Muitos passam fome, decorrendo daí quadros de desnutrição e muitos casos de mortalidade infantil. Acresce que a prioridade na hora de comprar os alimentos é dada aqueles que sustentam mais, embora nem sempre sejam os mais saudáveis.

Os 10% mais ricos no Brasil possuem quase 80% do patrimônio privado do país. A concentração de capital é ainda maior na faixa dos ultra-ricos, o 1% mais abastado da população, que possui, em 2021, praticamente a metade (48,9%) da riqueza nacional. Nos Estados Unidos, o 1% mais rico detém 35% da fortuna americana.