Como a desigualdade social afeta a saúde pública?

Perguntado por: alima5 . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Na saúde, um dos reflexos provocados pela desigualdade social é a incidência das chamadas doenças negligenciadas. Causadas por parasitas ou agentes infecciosos e com tratamentos já conhecidos, apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda.

Observa-se que aproximadamente 25% da população brasileira tem algum plano de saúde, sendo que, desses, 25% são detentores de plano de assistência ao servidor público. Dos 10% mais pobres, cerca de 2,8% possuem algum plano de saúde, enquanto que dos 10% mais ricos esse número chega a 74%.

Assim, a desigualdade em saúde tem como base as desigualdades socioeconômicas, e a distinção no controle de recursos fundamentais para vida social causando conflitos entre os estratos sociais, uma vez que tais recursos podem ser adquiridos, como os planos de saúde, afetando diretamente a vida das pessoas uma vez que ha ...

O resultado está de acordo com estudos anteriores: a pobreza é um agente que afeta a saúde de forma tão sólida e consistente como o tabaco, o álcool, o sedentarismo, a hipertensão, a obesidade e o diabetes. Além disso, a capacidade de encurtar a vida é maior do que vários desses fatores.

À medida que a desigualdade social se alastra, a população é afetada de diversas maneiras e isso pode diminuir a motivação das pessoas em lutar por mudanças. De forma resumida, essa realidade pode gerar níveis altos de desemprego, desnutrição, doenças, violência, miséria, marginalização, mortalidade etc.

Veja, abaixo, cinco fatores críticos com impactos negativos para a saúde pública no Brasil, junto a algumas soluções.

  • Falta de verba expõe problemas do SUS. ...
  • Falhas na gestão de insumos. ...
  • Problemas com a má distribuição de médicos. ...
  • Longas filas de espera. ...
  • Falta de leitos é problema no SUS.

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  1. 6 dicas de como combater a desigualdade na prática. ...
  2. Praticar a solidariedade no cotidiano. ...
  3. Doar em campanhas responsáveis e comprometidas. ...
  4. Escolher representantes políticos que lutem contra a desigualdade. ...
  5. Cobrar e fiscalizar políticas públicas. ...
  6. Compartilhar informações fidedignas. ...
  7. Contribuir com o acesso à educação.

Os principais resultados encontrados revelam que a distribuição de renda afeta o estado de saúde auto-avaliado, apesar de a magnitude desse efeito ser pequena: quanto maior a desigualdade na distribuição de renda, menor é a chance de o indivíduo reportar um melhor estado de saúde.

Atualmente, os principais problemas de saúde pública no Brasil são a hipertensão, diabetes e obesidade. Essas doenças atingem grande parte da população e necessitam de uma estrutura adequada dentro do SUS para garantir um atendimento de qualidade para todos.

A promoção de um pré-natal de alta qualidade e de alta qualidade a preços acessíveis é geralmente considerada uma das abordagens mais eficazes para reduzir as desigualdades em saúde.

Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

A desigualdade leva ao aumento da pobreza, da má qualidade da alimentação e à fome. Com isso, também há más condições de moradia, falta de saneamento básico, saúde precária, alta taxa de mortalidade infantil, violência e desemprego. Concomitante a todos esses fatores, há estresse e outros problemas psicológicos.

Má distribuição de renda. Má administração dos recursos. Lógica de acumulação do mercado capitalista (consumo, mais-valia) Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação.

Essas manifestações da questão social fazem parte do cotidiano dos serviços de saúde em geral, traduzindo-se em demandas que muitas vezes não conseguem ser viabilizadas, seja por deficiência do serviço em nível local, seja por deficiência do sistema de saúde como um todo.

Desemprego, corrupção e saúde são os principais problemas do país, dizem os brasileiros.

Instalar uma cultura de prevenção pode evitar a pressão sobre esse tipo de atendimento. Já existem propostas como mutirões de vacinação, orientações para prevenção de doenças, Programa Saúde da Família, Programa Remédio em Casa e acompanhamento psicossocial.

O caos na saúde pública brasileira agravado pela pandemia atinge não apenas a população, mas também os profissionais de saúde. A falta dos EPIs (equipamentos de proteção individual) tem gerado o aumento dos casos de contaminação por coronavírus entre médicos, enfermeiros e outros.

A desigualdade social, chamada muitas vezes de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo. Ele decorre da má distribuição de renda e, ademais, da falta de investimento na área social. No geral, a desigualdade social ocorre nos países subdesenvolvidos ou não desenvolvidos.

Quais são os tipos de desigualdade social? Desigualdade econômica; desigualdade regional; desigualdade racial e desigualdade de gênero.

Os motivos relatados para as necessidades de saúde não atendidas envolvem, principalmente, acessibilidade e disponibilidade. A acessibilidade está relacionada aos custos dos serviços ou medicamentos e é uma queixa mais presente entre a parcela mais pobre da população.

Obesidade. Mais de 50% da população brasileira está acima do peso e quase 20% está obesa de acordo com o Mapa da Obesidade da Abeso (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).