Como a beleza para Kant pode ser vista?

Perguntado por: imelo . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand.

Um julgamento de beleza livre é um julgamento singular (puro). Já, um julgamento de beleza dependente é um julgamento complexo composto por um julgamento puro seguido de uma avaliação do objeto no sentido de satisfazer alguma necessidade do sujeito, ou se adequar a algum tipo de padrão.

Beleza é a forma da conformidade a fins de um objeto, na medida em que ela é percebida nele sem representação de um fim.” (KANT, 1995, p. 82). Quando o sujeito contempla o belo, somente pode dizer se algo é belo se ele sentir por meio da percepção a complacência, isto é, a harmonia dos sentidos manifestados no objeto.

Resposta: Kant afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justifica-lo intelectualmente".

Beleza expressa a qualidade do que é belo ou agradável. A beleza é uma característica ou um conjunto de características que são harmoniosas e agradáveis à vista. O conceito de beleza é variável conforme a cultura. O que é belo para uma sociedade, pode ser considerado desagradável para outras.

Segundo Kant, o belo resulta da concordância harmoniosa entre uma forma sensível imaginada para exprimir uma ideia, e um ideia concebida para ser expressa por uma forma. O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand.

Kant fundou uma nova teoria do conhecimento, chamada idealismo transcendental, e a sua filosofia, como um todo, fundou o criticismo, corrente crítica do saber filosófico que visava, como queria Kant, a delimitar os limites do conhecimento humano.

Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.

No entanto, para Kant, o verdadeiramente belo é aquilo que nos desperta um sentimento, quando em relação com o objeto, que nos agrada de forma desinteressada (isto é, independente de todo interesse), não conceitualmente, mas subjetivamente – o que quer dizer que a abordagem de Kant é feita do ponto de vista do ...

As duas principais conceituações clássicas do belo apresentam-no como “o que é agradável à vista e ao ouvido” (Platão, Hípias Maior, e S. Tomás de Aquino). Kant demonstra que o belo não pode ser só o agradável, porque o prazer estético pode neutralizar o prazer sensível e vice versa.

A filosofia kantiana é dividida em duas partes sob o argumento de que há duas espécies de conceitos e dois diferentes tipos de objetos. Os conceitos e seus objetos pertencem à natureza e correspondem à filosofia teórica, a liberdade e moralidade correspondem à razão prática.

A tese fundamental da Estética kantiana contida na Crítica do Juízo é a de que os juízos de gosto, eminentemente subjetivos, proferidos com base num sentimento de prazer desinteressado da existência do objeto julgado e não fundados em conceitos do entendimento ou ideias da razão prática, apresentam validade universal.

É aqui que Kant faz uma distinção importante entre o que é “agradável”, o que é “bom” e o que é “belo”: O agradável é o que gratifica um homem; O bonito, o que simplesmente o agrada.

A beleza artística é superior à beleza natural porque é feita pelo e para o Homem. A crítica de Hegel a Kant está em ele compreender a natureza apenas em sua necessidade exterior.

Resposta: A palavra, "belo" na filosofia, pode ser “o belo é o útil”, então, a beleza não está associada à aparência de um objeto, mas em quão proveitoso ele for, teria então um caráter prático, como o resultado de um produto ou situação prática.

O julgamento estético tem uma base universal comum à natureza humana. A estética é subjetiva, mas quando se torna universal dá origem a uma certa objetividade baseada em leis naturais.