Como a Amazônia sobrevive?

Perguntado por: omendes . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Os solos amazônicos possuem uma restrita camada de matéria-orgânica que se encontra na superfície, conhecida como húmus. Essa fina camada fértil é oriunda da própria floresta, nela os organismos (insetos, fungos, algas e bactérias) vivos reciclam os nutrientes dispostos no ambiente.

O solo da floresta amazônica é em geral bastante arenoso. Possui uma fina camada de nutrientes que se forma a partir da decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Esta camada é rica em húmus, matéria orgânica muito importante para algumas espécies de plantas da região.

A Amazônia desempenha um papel vital na regulação do clima da Terra, absorvendo bilhões de toneladas de dióxido de carbono a cada ano e produzindo 20% do oxigênio na atmosfera terrestre. Na Floresta Amazônica há abundância em vários recursos e ela é peça-chave para o equilíbrio da estabilidade ambiental do mundo.

Em 2050, metade da floresta pode virar savana. Os pesquisadores envolvidos com o estudo não acreditam na primeira via de desenvolvimento da Amazônia. Foi o debate de décadas atrás, de tentar preservar tudo com unidades de conservação. “A ideia de colocar uma cerca na Amazônia era impossível”, diz Nobre.

Como alertam os cientistas, se o desmatamento da Amazônia continuar a crescer, virá o momento em que a floresta, de tão degradada, perderá sua capacidade de regeneração. Se este ponto de não retorno for atingido, as opções globais de combate às mudanças climáticas ficarão ainda mais escassas.

Podemos afirmar que a serrapilheira sustenta a exuberância da floresta Amazônica, é uma fina camada de solo superficial formada a partir da decomposição de folhas, galhos, frutos, além de animais mortos, que formam uma rica matéria-orgânica.

A Mata Atlântica é considerada uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo. Contudo, 90% de sua extensão original está destruída, tornando-a o bioma brasileiro mais ameaçado.

Resposta verificada por especialistas
Bom, as raízes da grande maioria das arvores presentes na Amazônia são superficiais porque elas precisam pegar os nutrientes que estão todos espalhados pela superfície do solo.

Conhecida como 'Pulmão do mundo', a Floresta Amazônica é a maior floresta do mundo, com aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados.

Mel, óleo de pequi, copaíba, borracha, castanha —são inúmeros os produtos de uso alimentar, farmacêutico e cosmético que a ciência, aliada aos povos da floresta, pode revelar e ajudar a explorar de maneira sustentável.

O solo da Amazônia é considerado pobre pois é pouco rico em nutrientes e sedimentos minerais, sendo pouco fértil para a produção agricultural em escala industrial.

A floresta garante as chuvas para boa parte da América do Sul e tem papel central no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Abriga imensa biodiversidade, com milhares de espécies de plantas e animais, algumas ainda desconhecidas ou pouco estudadas. É berço da maior bacia hidrográfica do mundo.

É abrigo da maior biodiversidade do planeta em plantas, animais e microrganismos. Estima-se a existência nesse bioma de cerca de 30 milhões de espécies animais. Compreende 40% de toda a América do Sul, e 60% desse território fica localizado no Brasil, onde vivem quase 30 milhões de brasileiros.

O desaparecimento dos mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados que compreendem a região amazônica implicaria consequências sem precedentes: 20% da quantidade de água doce na Terra, presente nos rios amazônicos, sumiria do mapa, além da extinção de quase metade das espécies de plantas e animais do planeta, muitas ...

A expectativa é que, se o desmatamento continuar no ritmo que está, a cifra para este ano chegue a 15 mil km² de destruição na Amazônia. Em relação ao mesmo periodo do ano passado (janeiro a maio de 2021), a área desmatada no acumulado de 2022 é 8% maior.

Foram 11,6 mil km2 de floresta derrubados, o segundo maior número dos últimos 13 anos. Monitoramento identifica dinâmica de aumento dos grandes polígonos de desmate, que têm mais de 100 hectares.

Estimativa de desmatamento na Amazônia Legal para 2022 é de 11.568 km2. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), concluiu a estimativa da taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira (ALB).